Longe de querer meter o bedelho na vida particular de alguém, mas esta minha reflexão de hoje é na tentativa de colaborar com aquele que não se dá conta de que poderia investir melhor o seu tempo disponível.
Poderia até intitular esta reflexão dizendo: “Vai cuidar de sua vida!”, mas procure me entender, por favor, não é bem como o ditado popular diz.
Logicamente que esta minha reflexão não se refere a utilizar parte da vida em benefício de pessoas que amamos ou para um trabalho voluntário em benefício de alguém, já que este tipo de dedicação é viver a própria vida com distribuição de mais amor.
Logicamente que esta minha reflexão não se refere a utilizar parte da vida em benefício de pessoas que amamos ou para um trabalho voluntário em benefício de alguém, já que este tipo de dedicação é viver a própria vida com distribuição de mais amor.
O enfoque aqui é outro.
É que observo que uma boa parcela da população investe tempo e até dinheiro para viver a vida de outros, sem que isto lhe traga algum benefício, mas, ao contrário, beneficia unicamente alguém que na maioria das vezes não está interessado em saber como anda sua vida.
Com o frenesi da vida moderna sentimos que 24 horas do dia são insuficientes para vivermos bem nossas vidas e, assim, muitas pessoas procuram arranjar um tempinho extra para complementar suas tarefas e até se utilizam de ferramentas de gerenciamento de tempo para melhor organizar suas rotinas.
Portanto, considerando que arranjar tempo disponível tornou-se tema importante na atualidade, precisamos valorizar e bem utilizá-lo em benefício das coisas que nos agrega valor.
Noto que muitas pessoas, sem se darem conta, estão gastando tempo precioso de suas vidas para viver vidas de outras pessoas.
E o que quero dizer com viver a vida de outras pessoas?
É, por exemplo, colocar em sua rotina a discussão e acompanhamento de um reality show; é jamais perder um capitulo da novela das 6, das 7 e das 8 horas; é assistir aqueles debates televisivos que, ao final, você não encontra qualquer utilidade sobre o que se estava debatendo; é investir tempo e dinheiro em revistas de fofocas de celebridades ou que revelam o que acontecerá no próximo capítulo da novela; é, ainda, sofrer emocionalmente com aqueles programas sensacionalistas que repetem dezenas de vezes a mesma matéria e que, geralmente, exploram a desgraça alheia.
Concordo que televisão, revistas, jornais e outras mídias são de suma importância para a transmissão de informações, para a democracia, lazer, e cultura geral da sociedade, mas em minha opinião há um monte de porcaria onde as pessoas estão perdendo parte importante de suas vidas, vivendo a vida alheia e, quando se dão conta, notam que pouco construíram para suas próprias vidas.
A curiosidade do Ser Humano é normal e é natural observar algum conteúdo que pouco lhe acrescenta, até para esfriar a cabeça, mas a atenção que chamo aqui é para que questione se o tempo disponível gasto está lhe acrescentando algo.
Ter interesse pela biografia de alguém é totalmente salutar quando se busca inspiração para realização de metas pessoais, mas ficar naquela de saber se o fulano casou, se comprou isto ou aquilo, se está namorando, quem vai cair etc, é viver a vida de outra pessoa.
Como boa parte da população tem um tempo bem reduzido para dispor em seu favor, acredito que vale a reflexão de se perguntar: Quanto da parte do tempo que me sobra diariamente eu estou vivendo em favor de minha vida?
Embora seja direito sagrado cada um dispor de seu tempo como bem entender, minha provocação aqui é para aqueles que não se deram conta de quanto de seu tempo estão dedicando unicamente em favor de terceiros.
Assim, pense nisso e dê preferência para, primeiro, viver a sua vida, já que este é o bem mais precioso que possui, pois acredito que muitos daqueles que são beneficiados com sua audiência, me desculpe a contundência, pouco estão se lixando pra você.
Faça uma reflexão. Analise se está desperdiçando tempo, dia após dia, sem receber qualquer benefício em troca e tente utilizar parte para realizar alguma atividade que lhe dê mais prazer e resulte em benefício pessoal ou profissional.
Como diria o poeta Cazuza, “O TEMPO NÃO PARA”.
Não se arrependa de ter visto o tempo passar sem o mínimo de realização pessoal.
Valeu, este é meu olhar de hoje segundo minhas experiências vividas.
Valeu, este é meu olhar de hoje segundo minhas experiências vividas.
Rogério Gomez –
Fonte:Tchero blogspot
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