terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Casas que Roubam Energia e Casas que trazem Estabilidade Emocional - Qual é a sua?


Os espaços em que nos movemos têm uma enorme influência sobre o nosso humor, percepção e mesmo em nossas decisões cotidianas, embora quase nunca estamos conscientes disso.

No entanto, é possível apreciar, por exemplo, grandes quartos com tetos altos promovem a criatividade, quartos frios geram um distanciamento emocional e móveis com bordas arredondadas transmitem confiança e calor.

Por isso, o desenho de interiores é de importância transcendental que vai além da do simples aspecto estético. E, dependendo do mobiliário e decoração que temos escolhido, a nossa casa pode gerar estabilidade emocional ou, pelo contrário, podem desencadear lembranças ruins e roubar pouco a pouco nossa energia.

Psicologia do desenho: A sensação de estar em casa

Nos últimos anos, os Estados Unidos desenvolveram um novo campo chamado Psychology of Design (Psicologia do Desenho) junto com Psicologia das Cores tem foco na análise das respostas emocionais das pessoas para diferentes ambientes e cores, a fim de criar espaços que fazem sentir, de verdade, como em casa.

Neste caso, o desenho emerge a partir de uma série de entrevistas com psicólogos e designers feitas sobre a história do ambiente de clientes. Dessa forma eles conseguem entender as experiências e emoções que fazem parte de seu “lugar ideal”.

Assim, esses profissionais podem recuperar, por exemplo, detalhes cromáticos que nós associamos com bons momentos da nossa infância, ou detectam móveis que nos fazem sentir confortáveis, porque nos recordam de algumas das coisas que amamos.

Psicologia do desenho vai um passo além da estética, não é simplesmente para combinar luzes, formas e cores com a arte, mas para obter que pessoa se identifique imediatamente com o meio ambiente, que experimente a sensação visceral de estar em casa.

Assim, a casa se converte em uma fonte de inspiração, segurança e tranquilidade, um pilar básico para a nossa estabilidade emocional.

Claro, a Psicologia do desenho também leva em conta o nosso temperamento e personalidade. Na verdade, geralmente as pessoas que redecoram uma casa é porque eles estão passando por um período de transição, ou porque tenham casado, divorciado, ter mudado de emprego ou mudou-se para uma nova cidade.

Portanto, não se trata apenas de remoldurar o passado, mas também olhar para a frente e entender o que o novo “eu” deseja projetar essa nova pessoa em seu lugar.

Os Profissionais de Psicologia do Desenho são conscientes de que a decoração inadequada pode nos roubar energia ao reativar lembranças desagradáveis que nos fazem sentir mal.

Na verdade, nossas memórias e impressões das casas ou espaços em que vivemos experiências que tiveram um grande impacto emocional são continuamente reativadas a partir de pequenos detalhes, como um simples cheiro, uma cor ou uma forma determinada.

Do ponto de vista neuropsicológico, o que acontece é que quando codificamos as nossas experiências em certos circuitos neurais da nossa memória, as respostas físicas relacionadas a essas experiências também foram gravadas em nossa psique.

Por isso, os sentimentos associados a essas experiências, positivas ou negativas, são reativados quando estamos em ambientes vagamente semelhantes.

Além disso, foi descoberto que tendemos a reproduzir inconscientemente alguns detalhes de nossos ambientes da infância, como o estilo de decoração de casa em que nós crescemos ou a escolha de alguns tipos de móveis.
O problema é que às vezes esta reprodução desperta experiências negativas que terminam drenando nossa energia, mesmo que não nos demos conta.

Por isso, a principal tarefa da Psicologia do Desenho é identificar experiências positivas e usá-las na decoração da casa para reativar e fazer a pessoa se sentir confortável, proporcionando-lhe estabilidade emocional que necessita.

 Sete Dicas para que sua Casa se converta em seu Ninho

1. Encontre seu próprio estilo.

Em muitos casos, as pessoas decoram suas casas seguindo os mandamentos da moda, que determinam qual é o estilo de decoração mais chique.

No entanto, eles nunca chegam a se sentir em casa e é provável que inserem elementos que reativem memórias ruins e lhes roubem energia.

Por isso, quando se trata de redecorar a casa, é importante criar seu próprio estilo, se cerque de coisas que realmente goste, que expressam quem você é e que você se sinta confortável.

2. Confie em seus instintos

Muitas das experiências infantis foram registrados nas profundezas do inconsciente e, normalmente, não temos acesso a elas. No entanto, se manifesta através do que conhecemos como “instinto“.

Portanto, se uma peça lhe causa ótima impressão a primeira vista, essa peça pode desencadear emoções positivas no futuro.

E se você não gosta, não compre só porque está na moda, é provável que acabem reativando memórias ruins.

Neste sentido, um experimento muito interessante realizado na Universidade de Amsterdã revelou que, em matéria de decoração, é quase sempre melhor deixar que decida nosso inconsciente.

Eventualmente, nos sentiremos mais satisfeito com o resultado.

3. Menos é sempre mais

Uma casa com um muitos móveis e decorações pode ser agonizante, tanto para aqueles que vivem nela como para os que a visitam.Neste tipo de casa é difícil descansar e encontrar a paz que deve transmitir uma casa.

De fato, um estudo realizado na Universidade de Princeton revelou que a desordem afeta nossa capacidade de concentração e limita os recursos do nosso cérebro para processar a informação que temos em nosso campo visual.

Por sua vez, gera um aumento de cortisol, o hormônio do estresse. Portanto, a chave para uma casa que gere tranquilidade consiste em apostar em menos móveis e ornamentos, mas que estes tenham uma importância emocional para você.

4. Escolha as cores certas

As cores têm um enorme impacto sobre os nossos estados emocionais. Na verdade, demonstrou-se que as cores das paredes afetam o apetite e pode afetar profundamente nosso nível de energia.

Enquanto o vermelho e laranja nos dão uma dose extra de energia, cores como o cinza podem ser deprimente, enquanto o azul e o verde são calmantes.

Em todo caso, é mais conveniente pintar cada espaço em cores diferentes, dependendo do uso que você vai dar a eles.

5. Elimine os detalhes que você não gosta

É provável ter em casa algumas coisas que desencadeiem memórias negativas ou simplesmente você não gosta.

Talvez seja um velho sofá ou uma mesa, por algum motivo, não gosta mais toda vez que o vê, desejaria que não estivesse ali.

Neste momentos o seu batimento cardíaco é alterado, embora quase não perceba. Seu coração para de bater regularmente e produz um pico, o que, somado ao estresse diário, acaba acumulando e passando a fatura para sua saúde.

Portanto, é melhor que você se livre de todos os itens que tem em casa e ativam constantemente sensações negativas que acabam drenando sua energia.

Assim você está há um passo de criar uma atmosfera mais serena.

6. Aproveite o poder da natureza.

A natureza tem um efeito muito benéfico sobre a nossa psique e nossa saúde.

De fato, um estudo muito interessante na Kansas State University descobriram que plantas colocadas nos quartos de pacientes não só os fizeram usar menos analgésicos para a dor, mas também sentiram menos dor e fadiga e tiveram um estado de ânimo mais positivo, acelerando a recuperação.

Para esses benefícios, você não precisa transformar sua casa em uma selva, mas você pode colocar algumas plantas para ajudar a relaxar, transmitindo calma e serenidade.

7. Crie boas vibrações

Busque em sua mente recordar de detalhes que lhe fazem sentir bem e desenham um sorriso em seu rosto, esses pequenos detalhes lhe fazem se lembrar de experiências positivas.

Depois de terminar a viagem em sua mente, você pode incorporar esses detalhes em sua casa, seja por meio de estilo, cor ou iluminação.

Yogui.co
Fonte: RinconPsicologia

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

🔺Vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada




Vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada, porque "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos"







As Toxinas Da Casa São:

  1.  objetos que você não usa,
  2. roupas que você não gosta ou não usa há tempos,
  3. coisas feias,coisas quebradas, lascadas ou rachadas,velhas cartas, bilhetes,
  4. plantas mortas ou doentes,
  5. recibos/jornais/revistas, antigos,
  6. remédios vencidos,
  7. meias velhas, furadas,
  8. sapatos estragados..
  9. velharias de todo tipo que te ligam ao passado.


OLHA QUE MALUCO:

➖No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga; 
➖Na entrada, restringem o fluxo da vida;
➖Empilhadas no chão, nos puxam para baixo; 
➖Acima de nós, são dores de cabeça;
➖Sob a cama, poluem o sono
➖Espalhadas pela casa, entulham a vida.

COM O DESTRALHAMENTO:

  1. A saúde melhora;
  2.  A criatividade cresce;
  3. Os relacionamentos se aprimoram;
  4. Há maior capacidade de raciocínio;
  5. Leveza no espírito e no humor


PERGUNTAS QUE AJUDAM O DESTRALHAMENTO: 

  1. Por que estou guardando isso?
  2. Será que tem a ver comigo hoje?
  3. O que vou sentir ao liberar isto?        

...e vá fazendo pilhas separadas...

🔹Para doar!
🔹Para jogar fora!

A LIMPEZA DE DENTRO REFLETE POR FORA 

➖livre-se de barulhos,
➖das luzes fortes,
➖das cores berrantes,
➖dos odores químicos,
➖dos revestimentos sintéticos,
➖do que traz lembrança triste... 
➖libere mágoas, 
➖pare de fumar,
➖repense o uso da carne,
➖termine projetos inacabados.

Cultive energia positiva em sua casa.
Faça uma limpeza geral e use caixas para organização:

🚫lixo
✅consertos
♻reciclagem
🤔em dúvida
🎁presentes
💞doação

Comece por gavetas e armários e conclua cada cômodo, faça tudo no seu ritmo... ENQUANTO FAXINA observe as mudanças acontecendo em ✨VOCÊ✨

À medida em que limpamos nossa casa fisica, também colocamos em ordem nossa mente e coração!

Por Fábio Ebrahim El Khoury
Texto adaptado de autor desconhecido

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Porque é tão difícil dizer não?


Porque é tão difícil dizer não?

Dizer “não” é importante para a saúde mental e emocional.
Aprender a falar "não" é importantíssimo para o equilíbrio emocional de qualquer um. 
As pessoas que “engolem tudo” e não colocam limites às solicitações externas podem estar alimentando sua própria baixo auto estima, pois demonstram que não conseguem valorizar suas necessidades e prioridades.
As pessoas as nosso redor não tem como saber qual seria nosso limite e cabe a cada um de nós informar ao outro quando este limite chegou.

As pessoas que não sabem dizer “não” sofrem caladas ou explodem em horas improprias. Ao sofrer calada há uma possibilidade maior de criar internamente um rancor contra as pessoas que a rodeia, e como este rancor não é expresso não há oportunidade de que estas pessoas mudem seu comportamento para algo que seja mais agradável para ela.

Quando a resposta é de explosão dificilmente a outra pessoa entende o porque disso, pois não foi informada pouco a pouco de que seu comportamento não estava sendo aceitável.

Entrevista cedida pela psicóloga
 Marisa de Abreu  
para o portal Minha Vida

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Ensaio para o fim do capitalismo

 Visitei diferentes pessoas em diferentes partes da Alemanha: um fazendeiro autossuficiente, uma comunidade hippie, uma grupo nômade, um parque com trailers, um homem na floresta, meus avós e muito mais. Todos que pudessem ter alguma habilidade que me ajudasse a sobreviver ao fim do capitalismo ocidental. Tentei levar isso que eles me ensinaram por dias ou semanas ao meu apartamento em uma cidade alemã.O melhor da experiência foi ver que não existe um grupo fechado que pesquisa formas alternativas de pensar e viver. Eu me encontrei com jardineiros urbanos, hackers, hippies, homens de negócios, fazendeiros, anarquistas, artistas e boêmios, tudo para descobrir que todos têm a mesma vontade de se unir para resistir ao que vem pela frente. Nós realmente devemos começar a perceber que dinheiro e consumo nos separou. Todo mundo é capaz de resolver qualquer problema no mundo com dinheiro. Todo aspecto da vida foi monetarizado - até o novo “Zeitgeist“ de compartilhar. Quando você sai dessa lógica por um tempo, você experimenta uma nova riqueza esmagadora: de tempo e de comunidade.


Greta Taubert(Ensaio para o " Fim do Capitalismo")

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

As Armas da Persuasão


As Armas da Persuasão 

“Este excelente livro explica em linguagem clara e prática como somos persuadidos. Ele oferece informações essenciais não só para aqueles que vendem, mas também para aqueles que não querem comprar.” – Roger Fischer, diretor do Projeto de Negociação de Harvard e coautor de Como chegar ao sim.

Depois de passar anos caindo na lábia de vendedores, arrecadadores de doações e operadores de telemarketing, o psicólogo Robert B. Cialdini resolveu se dedicar ao estudo da persuasão. Ele queria entender quais são os fatores que levam uma pessoa a dizer “sim” a um pedido e que técnicas exploram melhor esses fatores.

Reunindo dados das mais recentes pesquisas científicas sobre o assunto, histórias de gente comum e a experiência adquirida ao se infiltrar em organizações que treinam os chamados “profissionais da persuasão”, Cialdini criou uma obra acessível, informativa e indispensável a todos aqueles que querem saber como influenciar pessoas e, ao mesmo tempo, se defender dos manipuladores.

Robert B. Cialdini

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

E o tal Monavie?

 
E o tal Monavie?

De acordo com a nutricionista 
Marina Magalhães as condições financeiras que a empresa Monavie oferece são muito mais atrativas que as condições nutricionais do seu produto. 

De acordo com o site o Monavie é um caminho para “a more meaningful life”, algo como “uma vida com mais significado”, se traduzirmos para o português literal. Os produtos são sucos de açaí super enriquecidos com mais 19 frutas, servidos em belas garrafas de vinho, além de shakes, energéticos e dizem que até barras de cereal vem por ai.
Li um pouco sobre o processo de preparação do suco “com açaí direto da região amazônica” e sobre a pasteurização para manter a qualidade nutricional do produto. 
Sabe-se que há, naturalmente, uma perda importante de algumas vitaminas e minerais já no processo de manipular qualquer fruta.
Qual é a necessidade de comer 20 frutas de uma só vez? 
Na pirâmide me pedem só três ao dia. Alguém conseguiu contestar a validade da pirâmide alimentar para padronização de alimentação de grandes grupos populacionais? Não. Por isto ainda acredito nela.

Eu fiquei muito curiosa para saber como os vendedores convencem seus consumidores a comprar o produto.Há gente que diz até que o tal suco cura câncer e ansiedade.
Se for verdade descobrimos o início de um "elixir da vida."
Mas eu me lembro que na época de Herbalife tinha isso também, o shake curava tudo. Emagrecia e curava, olha que maravilha? O que aconteceu depois? Vários relatos de desenvolvimento de câncer gástricos (afinal o Herbalife nunca revelou sua receita real) e vários magrinhos engordando novamente.
Realmente o site não fala de milagres e somente de qualidade de vida. Se os próprios criadores não colocam sua mão no fogo para afirmar os benefícios do seu produto, é melhor os vendedores repensarem sua maneira de propagar o produto.

"Eu não indico Monavie, Herbalife ou qualquer outra variável destas suplementações para nenhum paciente meu."

por Marina Magalhães de Souza e Silva
Nutricionista


De acordo com IDEC sucos naturais
são mais benéficos que sucos industrializados 

“Não consuma bebidas industrializadas de frutas regularmente, pois normalmente contêm aditivos e excesso de açúcar. 
Leia os rótulos e desconfie daqueles que possuem uma longa e incompreensível lista de substâncias."


Fonte: IDEC


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Melatonina o Hormônio do Sono


Melatonina é um hormônio que é produzido no organismo e auxilia a iniciar o ciclo do sono. Este hormônio também é conhecido por aumentar a cura e os processos regenerativos dentro do corpo. 

Os ciclos de um sono saudável são uma das maiores práticas para melhorar a saúde e otimizar o desempenho diário.

A melatonina tem a sua principal função de regular o sono.

Quando estamos em um ambiente escuro e calmo, os níveis de melatonina do organismo aumentam, causando o sono. A Melatonina proporciona a regulação dos ciclos de atividade-repouso, sono/vigília, assim como a regulação do sistema imunológico. Devemos maximizar a secreção de melatonina como uma estratégia simples para melhorar seus ciclos do sono. A melatonina é um hormônio crítico produzido pela glândula pineal, ele é produzido na ausência de estimulação luminosa. Este hormônio é responsável por induzir um estado natural de sono, regulando os ritmos circadianos que governam o nosso ciclo sono/vigília.

Benefícios da Melatonina

A melatonina tem sido identificada como um dos maiores varredores de radicais livres no nosso corpo. Também tem sido demonstrado que o mesmo suprime poderosamente o crescimento de tumores no corpo.

A Melatonina é considerada um dos mais eficazes antioxidantes no organismo devido a sua capacidade de facilmente romper a barreira através das membranas celulares.

A melatonina é um limpador de subprodutos metabólicos, tais como OH, O2-, e de óxido nítrico, sendo um dos mais poderosos agentes de proteção contra mutações no DNA.

Por isso, é um dos maiores remédios naturais para o câncer. Ela desempenha um papel muito importante na proteção contra a inflamação e danos dos radicais livres no cérebro devido a sua facilidade de fluxo através da barreira hemato-encefálica.

Foi demonstrado em estudos ter aumentado a média de vida de camundongos em 20%. Outros estudos têm mostrado que a melatonina melhora a função das citocinas.

Isto permite uma maior sensibilidade imunológica que permite uma defesa mais coordenada contra certas doenças infecciosas. Fortalecendo o Sistema imunológico e também reduzindo as condições inflamatórias crônicas.

Níveis de melatonina saudáveis são bons para melhorar o ciclo de sono, também ajudam a influenciar o hormônio do crescimento (HGH).

HGH que são conhecidos por ajudar o corpo a queimar gordura, favorecem para construir e regenerar um saudável tecido magro, contribui para reparar o colágeno, que é necessário para a formação da pele saudável, melhoram a densidade óssea e aumentam a imunidade.

Aqui estão estratégias simples para aumentar a sua secreção de melatonina:

1.Dormir cedo:

A secreção hormonal, a temperatura corporal, a digestão e a restauração dos tecidos, são regidos por ciclos de 24 horas, ligados à exposição da luz natural. Até 80% da secreção do hormônio do crescimento tem sua ação entre o horário de 11:00 e 01:00.

Indivíduos que ficam na cama por dez horas estão maximizando este hormônio restaurador e a sua capacidade de curar e regenerar os tecidos do corpo.

2.Praticar um período intencional calmo antes de ir para a cama:

Refletir sobre o momento presente ou a prática de meditação ajudam a impulsionar a produção de melatonina. Este processo acelera o tempo de se deitar para dormir e aumenta a qualidade e satisfação do sono.

Reservar 15 ou 20 minutos antes de dormir e relaxar a mente e concentrar na sua respiração.

3.Evitar ou reduzir esses alimentos:

Reduzir o açúcar, os aromatizantes artificiais, os conservantes, alimentos processados, cafeína e qualquer outro tipo de estimulante. Estes reduzem a melatonina e a secreção do hormônio do crescimento no corpo.

4.Hidratação eficaz:

A desidratação faz com que as respostas ao estresse crônico no corpo diminuam a produção de melatonina e a secreção do hormônio do crescimento.

5.Mantenha o seu quarto escuro:

Qualquer tipo de estimulação luminosa irá inibir a formação de melatonina pela glândula pineal. Isso irá interromper o sono e diminuir os efeitos benéficos da melatonina no organismo.

Fonte: Vida & Saúde 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Mudanças climáticas: Armando a Armadilha



Em vez de solucionarem os problemas, as grandes corporações estão criando uma armadilha global para continuar com seus negócios, fingindo que fazem algo para enfrentar a crise.  (Silvia Ribeiro)
Aumenta o caos climático, com tempestades ferozes fora de tempo e lugar, inundações onde não havia, secas intermináveis, ondas de frio ou calor extremo, tudo com impactos terríveis para as pessoas comuns e pior para os mais vulneráveis.

Suas causas são claras: a expansão do modelo industrial de produção e consumo baseado em combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão), principalmente para a geração de energia, sistema alimentar agroindustrializado e urbanização descontrolada. Urge mudar o modelo e reduzir drasticamente a emissão de gases de efeito estufa, a única solução real.

Mas, com o poder econômico das indústrias beneficiadas e os enormes subsídios que recebem dos governos - a quem retribuem o favor apoiando suas campanhas políticas - mudanças ou reduções realmente não estão na agenda.

Em vez disso, estão criando uma armadilha global para continuar com seus negócios, fingindo que fazem algo para enfrentar a crise. Sua aposta de fronteira é a geoengenharia: manipular o clima para cobrir o sol e reduzir a temperatura, remover os gases atmosféricos por meios tecnológicos e enterrá-los em fundos geológicos, alterar a química dos oceanos, nuvens, branquear as nuvens, entre outras.

Como tudo na geoengenharia é de alto risco, razão pela qual está sob uma baixa moratória nas Nações Unidas, a manobra é começar com algumas técnicas e, em seguida, legitimar o pacote dos mais arriscados, alegando que é demasiado tarde para outras medidas.

As que empurram agora, ante a iminência de um novo acordo climático global sobre o clima, que deve ocorrer em Paris em dezembro de 2015, se chamam CCS e BECCS por suas siglas em inglês, ou “captura e armazenamento de carbono” e “bioenergia com captura e armazenamento de carbono”. Ambas vêm da indústria petroleira, que não se utilizava por não ser economicamente viáveis.

Não estamos falando de qualquer indústria, a energia é a mais poderosa do mundo. Das 12 maiores empresas do mundo, oito são de petróleo e energia, duas são comerciantes de alimentos e duas fabricantes de automóveis (Lista de Fortune, 2015).

As principais empresas combinam setores, que segundo especialistas, são as principais causas da mudança climática. Apenas 90 empresas de petróleo, energia e cimento (principalmente privadas) são responsáveis por dois terços dos gases com efeito estufa emitidos a nível mundial desde 1850 (R. Heede, 2014).

Atualmente, as indústrias de petróleo e energia manejam uma infraestrutura de US$ 55 bilhões em todo o mundo. Tem reservas inexploradas estimadas em US$ 25 a US$ 28 bilhões. Um recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI, maio de 2015) acrescentou que os governos subsidiam estas indústrias com US$ 5,3 bilhões anuais, ou conforme calculado pelo jornal britânico The Guardian, US$ 10 milhões por minuto, durante todos os dias de 2015. Uma quantidade muito maior do que os custos de saúde somados de todos os governos do mundo.

A quantidade estimada pelo FMI inclui subsídios diretos e indiretos, tais como os enormes custos de saúde e meio ambiente atribuídos ao uso de combustíveis fósseis. O relatório foi contestado por fontes corporativas, alegando que são subsídios para consumo e que outros combustíveis também têm impactos. Mas, mesmo subtraindo o que se disputa, trata-se de cifras exorbitantes para as empresas mais poluentes e ricas do mundo.

A reforma privatizadora da energia no México também ajuda a subsidiar. O FMI não produziu este relatório para criticar as petroleiras. Pelo contrário, o que se pretende é que, em vez de subsídios, se aumente o preço do combustível, de modo que as empresas mantenham suas entradas, mas que os pobres paguem mais dinheiro.

Em qualquer caso, com tais somas, é óbvio que a indústria de energia não vai desistir de seus investimentos e continuar explorando as reservas que tem. Por isso, a geoengenharia é para ela uma solução “perfeita”: não tem que mudar nada, pode continuar aquecendo o planeta e depois cobrar para resfriá-lo, vendendo mais tecnologia.

O que agora é chamado de captura e armazenamento de carbono (CCS) foi chamado antes de Recuperação Avançada de Petróleo (EOR). Trata-se de injetar dióxido de carbono (CO2) a pressão em poços de petróleo já explorados, para empurrar as reservas mais profundas até a superfície. A tecnologia existe, mas não foi desenvolvida porque a instalação é muito cara e o extraído não compensa o investimento.

Agora, com a mágica renomeação de EOR para CCS, a indústria alega que ao deixar o CO2 em poços de petróleo e outros recursos geológicos, está retirando o carbono da atmosfera e, portanto, é uma medida contra as alterações climáticas, como tal devem ser apoiadas e receber créditos de carbono.

Eles argumentam que desta forma podem compensar as emissões de carbono não só de sua própria indústria, mas também de outras atividades poluentes, e o resultado será o que eles chamam de "emissões líquidas zero". Com BECCS (bioenergia com CCS) vão mais longe e chamam de "emissões negativas", porque plantam, ao mesmo tempo que instalam a captura de carbono, extensos monocultivos de árvores ou outras plantas que absorvem carbono e, portanto, de acordo com eles, a soma daria negativa.

Não há absolutamente nenhuma prova de que isso funcione, mas é sabido que os riscos ambientais, sociais e de saúde para tentar instalar essas tecnologias são altos: não há certeza que o CO2 permanece no fundo, se há vazamentos, serão tóxico para as plantas, animais e seres humanos, mesmo em pequenas quantidades contaminará os mares e por área, também pode contaminar aquíferos.

Além disso, a chamada "bioenergia" se refere a grandes plantações e são um pesadelo: já existem movimentos de protesto contra elas em todos os continentes, competem com a produção de alimentos, por terra e água, deslocam comunidades, devastam ecossistemas.

Sim, se realmente implantarem massivamente instalações de captura e armazenamento de carbono, ou CCS, também desencadeará uma nova concorrência para a acumulação de terras, agora subterrânea, já que nem todos os terrenos são adequados para armazenamento de carbono, e aqueles que são considerados deve ser grilados por esta poderosa indústria.

É muito preocupante que empresas e governos promotores da CCS já desenvolveram o que eles chamam de "Atlas de armazenamento geológico de CO2", - mapeando os lugares onde, teoricamente, poderiam armazenar carbono, facilitando essa acumulação. Este Atlas foi desenvolvido para a América do Norte, Europa e México, este último financiado pelo governo, através do Ministério da Energia.

Shell já está dizendo publicamente que deve ser pago às petroleiras para que elas salvem o planeta da mudança climática com o BECCS e CCS. Seria o cúmulo da perversão: pagar aos culpados do caos climático, para que extraiam mais petróleo e cobrem de nós para continuar poluindo.

*Silvia Ribeiro é pesquisadora do Grupo ETC que monitora o impacto das tecnologias emergentes e estratégias corporativas sobre a biodiversidade, a agricultura e os direitos humanos.


por Gilson Sampaio

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Como ter um Estilo de Vida Minimalista


A necessidade de acumular bens chegou a um momento caótico, mas nem todo mundo consegue enxergar isso e continua seguindo a ideia de que ter dinheiro e ter coisas (muitas), trazem felicidade. Frente a isso, surge um movimento, uma nova forma de encarar a vida ou um novo estilo de vida: o minimalista. Mas, como ter um estilo de vida minimalista em uma sociedade tão focada no consumo e no materialismo?

Se para alguns é inimaginável se contentar com o suficiente (bens materiais) para viver, para outros essa tendência não é novidade. Ter um guarda roupa reduzido, andar de bicicleta ou transporte coletivo, ter um celular normal (não um smartphone) ou mesmo não ter, são exemplos de atitudes de uma vida minimalista.

Há quem possa pensar que esse tipo de pessoa existe, mas só sustenta isso porque não tem recursos financeiros para comprar o que deseja. No entanto, o estilo de vida minimalista é justamente ao contrário, mesmo podendo comprar, prefere abrir mão do consumismo, pois sabe que muitos produtos que fazem parte do dia a dia das pessoas não são essenciais.

A vida moderna vendeu a ideia de que é preciso comprar muitas coisas para facilitar a vida, trazer conforto e praticidade, mas na verdade só está fazendo as pessoas estocarem cada vez mais bens desnecessários. O eletrodoméstico que tem mil e uma funções, mesmo que apenas duas sejam úteis, um carro para cada membro da família, o celular mais moderno, a roupa da moda, etc.

Dicas de como ter um estilo de vida minimalista

Como estilo de vida, o minimalismo é uma tendência e não existem regras bem definidas ou uma lista sobre o que fazer ou não fazer. No entanto, é possível citar alguns comportamentos de quem aderiu à vida minimalista, que pode ser em maior ou menos proporção.

Você não precisa necessariamente sair com a mochila nas costas para viver no meio da floresta, mas pode fazer parecido, tornando-se um nômade digital – outra tendência em termos de estilo de vida (inclusive a quem prefere trabalhar de qualquer lugar onde estiver). Ou continuar na sua casa e mesmo no seu trabalho, mas com a proposta de cada vez mais se desapegar dos bens materiais, ficar com aquilo que é realmente importante e adquirir realmente o que é necessário.

Porém, como ter um estilo de vida minimalista também pode ser levado ao ramo profissional, sendo uma dica trabalhar por conta, ter o seu próprio negócio ou ser freelancer. Mesmo que você ganhe menos, a ideia continua sendo a mesma, pois se o propósito é reduzir a quantidade de bens você não precisa receber um salário tão alto e pode diminuir a carga horária de trabalho.

Assim, sobre mais tempo para o que realmente importa: ser feliz, aproveitando a vida da forma que melhor lhe convir, seja viajando e conhecendo outros países, trabalhando voluntariamente pela sua causa, lendo os livros que sempre quis, preparando as suas próprias refeições, mas acima de tudo, sem cair na vida padronizada que muitas pessoas têm como certa e única.

Escolhas estratégicas para uma vida mais simples

Quem deseja ter uma vida minimalista também pode ter o seu próprio negócio, fazendo escolhas estratégicas para maximizar os lucros e reduzir a carga horária. Um jeito eficaz de fazer isso é focando nos seus objetivos e fechando o e-mail e as redes sociais, que muitas vezes apenas incentivam ao consumo desenfreado – e fazem perder tempo.

Escritores que já se tornaram especialistas nesse estilo de vida dão algumas dicas para quem deseja aderir ao minimalismo, como organizar o seu espaço, se desfazer do que você não usa ou não precisa,limpara caixa de e-mails, selecionar criteriosamente quem são os seus amigos, sair das redes sócias, mas tudo isso deve ser feito aos poucos.

Ninguém sugere que do dia para a noite você doe todas as suas roupas e seus eletrônicos, mas faça uma avaliação criteriosa do que realmente é importante para a sua vida.

Evite compras

Aderindo ao estilo de vida minimalista, você se abre para um mundo de aprendizados. Reutilizar também é um jeito de  viver com menos e você aprende a se virar em qualquer casualidade, livrando-se da dependência de terceiros. Provavelmente você tem muita roupa que não usa mais, objetos sem uma serventia aparente, entre outras coisa que você não sabe o que fazer com elas.

Diminuir o consumo de roupa não é, necessariamente, abrir mão de tudo e, sim, viver com que já tem. Você pode reaproveitar camisetas, calças e qualquer outro modelo de roupa “fora de moda” e customizar, criando uma nova peça. Além de consciente, seu estilo será mais autêntico e inspirará outras pessoas que não veem outra alternativa sem ser comprar.

Sapatos que machucam, roupas que ficaram apertadas, acessórios velhos, etc., coisas que você provavelmente não irá usar, para que guardar? Muitas pessoas poderão dar mais utilidade àquelas coisas que você ganhou mas nunca usou. Doe o que está sobrando e preencha sua vida com mais sentimentos e menos objetos.

Além de diminuir os entulhos em sua vida, poderá ajuda outras pessoas que optaram pelo estilo de vida minimalista. Trocar também é uma opção, para quem quer ter uma vida sem desperdícios. Algo que você não usa, pode ser incrivelmente útil para outra pessoa e vice versa.

Falando em desperdícios, quantos alimentos vão para lixeira da sua casa todos os dias? Mesmo sem perceber, descartamos muitas coisas por falta de atenção. Compramos mais do que vamos usar e mutas coisas perdem, principalmente de hortifrúti. Comece a comprar apenas o necessário e/ou veja outras formas de conseguir esses alimentos.

Não é algo simples, mas há algumas formas de manter uma “mini horta” em casa ou apartamento. Você pode começar com coisas básicas e depois, quem sabe, pode até plantar a maior parte do que consumir. Além de contribuir para a sua saúde, cultivar alimentos pode ser um hobbie.

Se livrar totalmente do consumismo, é algo quase impossível. Você sempre precisa comprar algo, nem que seja um remédio. Mudar todo o estilo de vida e viver completamente consciente, demora e requer muito empenho e desapego. Comece a aprender como viver com menos e tente diminuir cada vez mais. Busque novas alternativas para as suas necessidades; mudar hábitos até então normais, é difícil mas não é impossível.

Como lidar com o externo

Uma das coisas que atrapalham na mudança, é a sociedade. Você quer mudar, mas os outros à sua volta não. Lidar com as influências para um consumo sempre exagerado, exige muito mais que paciência. Aceite para ser aceito e com o tempo, os seus novos hábitos podem até inspirar quem está de fora.

Como tudo na vida, não dá para você simplesmente impor algo novo sem estar preparado para as críticas e pensamentos contrários. Sempre haverá um tentando defender sua forma de pensar e você deve aceitar isso como positivo; opiniões são para serem diferentes mesmo e só podemos respeitar.

Mantenha o seu foco e busque sempre se livrar do que não precisa. Os veículos de comunicação em massa são totalmente desnecessários hoje, pois, com a internet você escolhe o que quer ver e foge das publicidades. Aliás, a própria web será sua maior aliada para essa mudança. Além de aprender a abandonar o atual estilo de vida, encontrará dicas para se manter, como mini horta.

Você quer mais motivos para mudar seus hábitos atuais ou apenas algo para mostrar para os seus amigos porque mudou radicalmente? Assista e compartilhe a palestra de Graham Hill, no Ted:

Qual sua opinião sobre este estilo de vida? Aceita o desafio de criar mais espaço na sua vida e preenchê-lo com atividades prazerosas ao invés de perder tempo administrando um amontoado de “coisas”? 

por Bruno Novaes