Continuando a minha séria de recomendações pouco convencionais desde o post Erros no Uso do Protetor Solar, a melhor hora para tomar sol e produzir vitamina D em níveis adequados é por volta do meio-dia, quando a incidência de UVB é maior, e não naquele solzinho fraquinho da manhã ou da tarde.
Quem vive em regiões próximas à Linha do Equador não tem tanto com o que se preocupar, mas aqueles que vivem em latitudes mais altas talvez não produzam vitamina D suficiente mesmo nos dias ensolarados.
A luz ultravioleta B (UVB) – aquele tipo necessário para a produção de vitamina D pela pele – varia dramaticamente de intensidade com a localização geográfica, época do ano, hora do dia, grau de nebulosidade etc.
Isso significa que, muitas vezes, você pode até achar que está produzindo vitamina D suficiente num belo dia ao ar livre, mas pode não estar. Precisamos de 290 a 300 nm (comprimento de onda) de UVB para produzir vitamina D, algo que pode acontecer somente no meio do dia nas latitudes maiores. A cor da pele também tem sua influência: cor escura (alta pigmentação) significa menos síntese de vitamina D por minuto de exposição à luz UVB.
Sob ótimas circunstâncias, nossa pele sintetiza entre 10.000 e 20.000 UI de vitamina D em 30 minutos. Pessoas que não vivem em locais ensolarados, que evitam a luz solar ou que somente saem à rua com protetores solares possuem níveis perigosamente baixos de vitamina D circulante em seu sangue.
Para corroborar com esta tese, as taxas de câncer de todos os tipos (não só de pele) são mais elevadas em países com baixa exposição solar. O mesmo ocorre com doenças graves, como esclerose múltipla. Vitamina D baixa no sangue é igual a maior mortalidade e por maior acometimento a todos os tipos de doenças. Por isso, o ideal seria não usar protetor solar de espécie alguma. E também deveria ficar exposto ao sol o tempo suficiente para sua pele ficar vermelha e produzir vitamina D. Qualquer exposição adicional traz riscos e nenhum benefício à sua saúde.
Depois disso, voltar para casa e não tomar banho completo, quer dizer, o ideal é só lavar as partes íntimas com sabão, e evitar esfregar a toalha na pele. Mas existem situações onde necessitamos ficar expostos por mais tempo e a proteção se torna obrigatória, então veja as minhas dicas no próximo post.
Por Dr. Carlos Braghini, especialista em quiropraxia e autor do livro Ecologia Celular.
Fonte: Beleza Orgânica
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