sábado, 30 de abril de 2016

Boas Maneiras e Educação nas Empresas


Pode parecer piegas falar em "boas maneiras" e em "educação" (no sentido de cortesia) na empresa. Nem sempre estamos atentos a esses fatores e quase sempre pagamos caro por isso. 

A Toyota do Japão, sugeriu a seus concessionários que fizessem um grande esforço de treinamento de seus funcionário em "boas maneiras e cortesia".
 "A reação contrária dos funcionários foi muito grande", comenta um dos diretores da maior concessionária Toyota do Japão.
 "Os funcionários chegaram mesmo a sentirem-se ofendidos quando lhes dissemos que teriam que passar por um treinamento de boas maneiras." 

Porém, a empresa decidiu dar continuidade ao projeto e hoje colhe os frutos de um dos maiores sucessos em vendas e atendimento, segundo seus próprios funcionários que hoje reconhecem o valor da iniciativa. 

"Boas maneiras" e "educação" são essenciais para o bom ambiente de trabalho. Não há quem goste ou mesmo consiga produzir com eficiência e eficácia num ambiente onde as pessoas tratam-se mal, falam alto, dizem impropérios uns aos outros, trabalham de cara-fechada e onde os clientes são tratados de qualquer maneira e mesmo rudemente. 

Do ponto de vista interno da empresa, os resultados de um esforço para aumentar as "boas maneiras" são espetaculares. Ensinar as pessoas a dizer "Com licença", "Por favor" e "Obrigado" ajuda muito um ambiente de trabalho a tornar-se sadio. 

Da mesma forma, uma empresa onde as pessoas são educadas a dizer "Seja Bem-vindo", "É um prazer recebê-lo em nossa empresa", etc. demonstra e consegue fazer uma grande diferença na cabeça de seus clientes. 

Este é um tema complexo, porque as pessoas em geral acham-no irrelevante, sem a mínima importância mesmo. Porém, as maiores empresas do mundo de hoje estão preocupadas com isso e obtendo grandes resultados positivos quando com ele se ocupam. Carl Sewell, autor do livro "Clientes para Sempre" (Ed. Harbra, 1993) tem um capítulo (Capítulo 23) que tem o seguinte título: "Sua mãe estava certa: boas maneiras são realmente importantes" onde o autor enfatiza, como no caso da Toyota, a importância das boas maneiras na empresa. 

Nesta semana, minha sugestão é que você observe como as pessoas se tratam na sua empresa. O clima "interno" será, sem dúvida, o clima "externo", isto é, como sua empresa trata seus clientes. É muito raro ver um dirigente empresarial que trata seus funcionários com descortesia ter funcionários que tratem os clientes com cortesia. Um é fruto do outro. 

Inicie na sua empresa uma busca quieta, permanente, firme e continuada de boas maneiras e cortesia. Chame a atenção das pessoas, mas principalmente dê o exemplo tratando a todos, funcionários e clientes com o maior respeito. Isso pode mudar o "clima" de sua empresa e todos passarem a respeitar-se mutuamente e todos juntos a tratar os clientes com mais cortesia, fazendo-os voltar e querer voltar à sua empresa. 

Pense nisso. Boa Semana. Sucesso! 
por Luiz Marins 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Manipular para conseguir o que quer


A manipulação é a regra de ouro 
do manual dos interesseiros. 

"Sorrateiramente, eles levam os outros a tomar decisões e atitudes que, de algum jeito, vão beneficiá-los. 
E isso inclui posturas antiéticas", 
expõe Maria Teresa.

 Seu poder de convencimento é tão bom –afinal, eles falam exatamente o que os outros querem ou precisam ouvir– que as pessoas acabam acreditando que a iniciativa foram elas mesmas que tiveram.


por Maria Teresa Messeder Andion - Psicóloga 

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Mensagens online inspiram obra de Murakami


TÓQUIO - Para encerrar o consultório online no qual trabalhou mais de três meses, o escritor japonês Haruki Murakami anunciou que publicará um livro com uma seleção do conteúdo do portal digital que fechou em caráter definitivo no dia 13 de maio. A obra, que tem o mesmo nome do escritório, Murakami San no Tokoto (O espaço do senhor Murakami), conterá de 400 a 500 das cerca de 37.500 mensagens que o famoso literato recebeu depois da abertura da plataforma, em meados de janeiro.

O livro estará à venda em julho no Japão, segundo anunciou o próprio Murakami em sua mensagem de despedida. Além de uma edição rústica, o autor de Norwegian Wood lançará um livro digital que incluirá mais de 3.500 mensagens do consultório.

“É o primeiro livro digital para mim e por isso é uma versão especial”, disse o escritor de 66 anos, que decidiu criar a edição em razão do elevado número de comentários.

Depois de responder às dúvidas, inquietações e curiosidades dos seus leitores durante três meses, ele se declara “cansado como se tivesse corrido uma maratona de 100 quilômetros”, mas uma pessoa de sorte por ter compartilhado a experiência com seus seguidores.

“Não acredito que possamos repeti-lo, se tiver de fazê-lo de novo, morro”, confessou o autor da trilogia 1Q84, que não exclui a possibilidade de voltar a fazer algo parecido baseado num novo formato.

Em sua mensagem de despedida, o escritor admitiu que ainda precisa ler 4.900 mensagens e pede compreensão aos seus remetentes. Enquanto o consultório permaneceu aberto, Murakami respondeu sobre diversos temas, desde música e cinema, aos constantes boatos sobre sua candidatura ao Nobel de Literatura ou sua relação de amor e ódio com os gatos, seu animal favorito.

“Tenho apenas um corpo e meus olhos já estão cansados”, escreveu ele, desculpando-se, e acrescentou que lerá todos os comentários acumulados porque é sua “responsabilidade”. Uma vez finalizada sua tarefa, Murakami viajará para algum lugar distante sozinho para dedicar-se ao seu “trabalho original”. 

Tradução de Anna Capovilla
Cultura.Estadão

quarta-feira, 27 de abril de 2016

A turma de Odete


Lembrar-se de vilãs sarcásticas como Odete Roitman (“Vale Tudo”) ou Nazaré Tedesco (“Senhora do Destino”) é muito mais fácil do que de outra personagem das mesmas novelas globais. “O fascínio pela maldade, pelo sofrimento, pela violência funciona para algumas pessoas como uma descarga de adrenalina e é isso que faz a bilheteria de filmes de ação ser lucrativa. Estes programas apenas contêm uma fração deste mesmo conteúdo”, diz a antropóloga Zilda.

Há, ainda, outro lado nesta questão. As novelas gostam da luta de classes, os pobres contra os ricos. “E os maus sempre são punidos no final. Proporciona um prazer aos que se identificam com os personagens humilhados. A novela é uma válvula de escape para quem quer ver a justiça sendo feita. Funciona como um alívio, um desfecho desejado”, diz a antropóloga.

Exemplo na TV

O poder didático da televisão é inegável. Capta recursos volumosos para ações sociais, faz ídolos e pode destruí-los. “As famílias devem filtrar o acesso de menores de idade a este tipo de programação até que tenham discernimento e maturidade para perceber que não é um modelo a ser seguido”, diz Zilda Knoploch.

Para o psicólogo Jacob Golberg crueldade é educar crianças para servirem a padrões desumanos de comportamento. “Pesquisas já comprovaram que crianças negras, pobres, obesas têm complexo de inferioridade exatamente por serem vítimas desta cultura avacalhada, que, indiretamente, privilegia os modelos de dominação, rica, branca e arrogante. Este humor fascista não coincide com os direitos humanos de uma sociedade psicologicamente madura."

Kátia  Deutner
Uol Mulher Comportamento

terça-feira, 26 de abril de 2016

Quero seu Sorriso de Volta e vire uma mulher ruim e feliz!!


Pelo bem dos seus filhos

"Respeitável público... 
O espetáculo vai começar!!!!!"

Todos os dias, no mesmo horário, a vizinhança já sabe que o casal de psicóticos vai dar mais um de seus shows!

E tome gritaria, palavrões, porradas na cara, pratos se quebrando, portas batendo, panelas voando... E pra quê brigarem dentro de casa, se na rua é bem melhor? Claro, a platéia é bem maior, dá até para interagir com o público:

“Vão dormi, seu loucos!!!!!!!”.

E tudo isso ao som do choro dos filhos, únicas vítimas de tamanha falta de vergonha na cara dos pais, dois tremendo irresponsáveis.

Tudo bem, no começo o pessoal até corria para as janelas para ver a palhaçada. E não é que tinha até torcida? Sim, porque metade morria de pena de você, enquanto que o resto achava que seu marido era a vítima. Bem, mas isso foi antes, porque agora eles sabem que nenhum dos dois vale nada.

Tanto que hoje, depois de anos e anos de brigas, os vizinhos nem ligam mais. Podem ouvir gritos de socorro, ameaças de morte, que ninguém mais se preocupa. Alias, vocês já são bem conhecidos na central de atendimento da policia, sabia? Sabe como é, o policial nem precisa mais anotar o endereço para enviar uma viatura. E não é só isso, porque o hospício (ops, casa) onde moram já virou ponto de referência no bairro: "Eu moro dois quarteirões depois da casa dos loucos".

Posso afirmar com toda convicção do mundo, que seus filhos não sofrerão tanto se vocês se divorciarem, viu?

Claro, porque tem sempre aquela desculpa idiota de que permanecem unidos pelo bem dos filhos!!! Arre!!! Eu passei a maior parte da minha vida vendo os meus pais brigarem, tinha até horário fixo para o pau comer no barraco, e isso não fez nenhum bem pra mim!! Aliás, todas as vezes que vejo uma briga de casal, eu não me preocupo com os gritos da esposa, dos dramas que fazem, mas com os filhos.

Passa um filme na minha cabeça e eu me lembro de como eu chorava e implorava para eles pararem. Isso quando não corria para me esconder no meu quarto, e ficava lá, deitado na cama, morrendo de medo que acabasse sobrando pra mim. Sim, porque eles sempre precisam dos filhos como juízes, desde que ficássemos do lado certo. E o lance era assim: se eu ficava do lado da minha mãe, me fudia com meu pai...Claro, porque eu era forçado a dizer quem estava com a razão, mesmo sabendo que nenhum deles tinha razão alguma.

Meu pai nunca encostou a mão em minha mãe - muito pelo contrário, ela que gostava de bater.

Olha, o despertador em casa eram os palavrões da minha mãe! Meu pai acordava as 6:30hs, descia as escadas correndo, nem tomava café da manhã, e ela ia atrás, gritando como uma louca, chamando de viado, filho da puta... Olha, com sete anos de idade eu sabia mais palavrões do que papagaio de pirata...E aprendi tudo com mamãe.

Então, depois que meu pai ia embora para o trabalho , para quem você acha que acabava sobrando? Oras, para mim e para o meu irmão, claro.
Cacete, mas eu cansei de apanhar sem nem saber os motivos.

Quando estava com doze anos, perguntei para meu pai por que não se separavam. Ele arregalou os olhos, parecia que eu tinha falado o maior absurdo do mundo...Bem, absurda mesmo foi a resposta que ele deu: "Não nos separamos pelo bem de vocês..."
Sabe qual é a coisa que eu mais sinto inveja? Das festas de Natal. Puts! 

Eu olhava as casas dos vizinhos, com as luzes da decoração natalina piscando, ficava escutando os risos, a confraternização, e pensava porque aquilo não podia acontecer em minha casa? Sim, não tinha destas de feriado, não. Em casa o pau comia em todos os dias, até no Natal.

Eu, há muitos anos consegui me libertar do passado, mas meu irmão ainda hoje é um cara revoltado, sem rumo na vida, que fez do inferno que era nossa vida um exemplo. Tanto que ele brigava com a ex-esposa quase todos os dias, muitas vezes chegando a agressão física.
Independente do que somos hoje, nenhum de nós ficou imune às cenas de violência doméstica.

Por isso, minha cara, se a vida de vocês virou esse picadeiro, não use seus filhos como desculpa. Termina logo, vai cada um para seu canto, que assim será bem melhor para todos.

Sei lá, acho muito mais fácil pagar terapia para os filhos superarem o divórcio, do que pagar o preço de vê-los destruídos emocionalmente antes dos 13 anos.

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Leia mais...
QUERO SEU SORRISO DE VOLTA e vire uma mulher ruim e feliz!!

Autor : Paulo Almeida

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Forçar a aproximação:


 Os interesseiros costumam fazer amizade com suas vítimas praticamente "na marra". Para isso, alegam ter interesses parecidos com os da pessoa, dizem gostar das mesmas coisas e até mentem sobre determinados fatos para fingir que têm algo em comum. Exemplo: 
"Jura que você foi nesse show? 
Eu também estava lá!". 

Segundo a psicóloga Maria Teresa Messeder Andion, especialista em neuropsicologia, o objetivo é forjar 
uma empatia imediata. 
"O interesseiro demonstra ser um amigo que estará presente em todos os momentos", diz.

Maria Tereza Messeder Andion
Psicóloga 

domingo, 24 de abril de 2016

Homens Modernos: Comportamento Primitivo


O homem pós moderno celebra o progresso da ciência, orgulha-se dos avanços técnicos, comemora a aparente vitória do “sensível’ sobre o “supra sensível”. 
Envolto num ambiente de conquistas e estupefato diante das maravilhas que contempla o ser humano pode incorrer num grave risco, o de lançar mão de sua capacidade peculiar, a de refletir.

Quando isso acontece o homem pós moderno e o homem australaptecos encurtam a linha do tempo que os separa fazendo tal qual o outro.

Como explicar o aumento da barbárie¿ os crimes apresentam cada vez mais requintes de crueldade, hediondos atos repetidos sem longos intervalos. É o que vemos rotineiramente. Extingue-se a noção de respeito, mulheres, crianças parece que ninguém mais é digno de benevolência.

O homem lobo do homem torna-se uma realidade. Devoram-se uns aos outros, tanto no sentido estrito da palavra quanto no sentido amplo. A onda de insegurança e medo alastra-se. As relações são prejudicadas. Muros são levantados, preconceitos são fortificados, a identidade do próprio homem é mais uma vez ofuscada.

Nada que acontece exterior ao homem tem a força de mudá-lo quanto aquela que surge em seu interior. É uma tal potência que alguns, na história da humanidade sobressaíram-se por terem potencializado essa força e de alguma fizeram-se externar.

Admirar o progresso da humanidade é excelente, é uma atitude louvável. Terrível é entregar-se ao afã da auto-suficiência e renegar a voz interior que se faz audível em todas as circunstâncias.

Ouvir a voz que ora sussurra em nós e noutras brada é caminho de sabedoria e é que realmente vai nos diferenciar do homem primitivo.


Vanderlúcio Souza
O Povo Online

sábado, 23 de abril de 2016

Hábitos Irritantes De Quem Tem Celular: Vão de Usá-lo no Banheiro a Andar Digitando


Enquanto para alguns usuários esses hábitos são inofensivos, para outros as atitudes demonstram falta de educação e irritam quem está à volta. Confira alguns deles e evite praticá-los:


Deixar o celular do lado do prato na hora da refeição, atender uma ligação no banheiro e mandar seguidamente frases curtas no WhatsApp. Enquanto para alguns usuários esses hábitos são inofensivos, para outros as atitudes demonstram falta de educação e irritam quem está à volta. Listamos a seguir outros exemplos de falha na etiqueta do uso dos celulares.

Deixar o celular na mesa durante a refeição. 

Apesar de ser um hábito bastante difundido, muita gente não gosta quando o acompanhante coloca o celular ao lado do prato durante a refeição. Até porque infalivelmente a pessoa vai parar de comer (e de dar atenção a seu companheiro) para checar uma mensagem ou atender uma ligação. Evite a gafe ou pelo menos deixe o aparelho no silencioso.

Falar ao celular em lugares inapropriados (banheiro, banheiro e banheiro). 

Esse problema é duplamente irritante porque desagrada quem presencia a cena e quem ouve do outro lado da linha a voz com eco, seguida do barulho da descarga. Quer mais um motivo para não levar o aparelho quando for sentar no trono? Ele algum dia vai cair no vaso sanitário como castigo pela sua gafe. Certeza!

 Mandar frases curtas na sequência durante o chat do WhatsApp, Facebook, Skype e afins. 

Porque. Você sabe. Como é chato. Informação. Dada aos poucos. Não é?

Azucrinar no grupo do WhatsApp. 

Participar do chat da turma no aplicativo parece a coisa mais prática do mundo. Isso até começar a receber dezenas de mensagens, imagens com piadinhas sem graça e correntes escritas em 'emojiguês' (a língua dos emojis). Parem o grupo que eu quero descer!

Usar o celular antes de dormir (e logo ao acordar). 

Se você dorme sozinho, ok, continue com a prática. Mas para casais, o hábito é (muito) irritante e faz o companheiro sentir-se trocado pelo aparelho

Tirar selfies no banheiro. 

O espelho do banheiro é tão grande quando o do elevador ou da porta do seu guarda-roupas, portanto não há desculpa. Apenas pare de mostrar seu vaso sanitário, o box do seu chuveiro -- e até seu bumbum -- para nós

Deixar recados de voz na caixa postal. 

Quase nunca acessamos as mensagens de voz no serviço da operadora, sem contar as várias opções (mais práticas de serem checadas pelo seu interlocutor) que substituem esse tipo de comunicação atualmente

Falar ao celular enquanto dirige. 

É proibido (no Brasil), é perigoso (bater o carro), é irritante (para quem está no carro de trás)

Abusar do 'emojiguês'. 

Emojis são bonitinhos para completar o sentimento que nem sempre aparece no texto da mensagem. Mas você tem de parar de usá-los como os egípcios faziam com os hieróglifos, compondo frases inteirinhas só com as imagens (pelo menos até adicionarem 'emojiguês' no Google Tradutor) 

Ficar nervoso jogando ''Flappy Bird'' e afins. 

O princípio dos jogos, olha que bacana, é divertir quem brinca com eles. Então porque sair irritado por aí, descontando sua raiva no mundo por não passar nem do primeiro cano do ''Flappy Bird''. Conte até dez, respire fundo, feche o jogo e vá ser feliz

Repetir fotos com o celular de todo mundo. 

Convenhamos, a internet e as redes sociais estão aí para facilitar a tarefa de compartilhar conteúdo. Então, não há motivo para você tirar a mesma foto com o aparelho de cada um da turma. Tire uma, poste no grupo do WhatsApp e aproveite o tempo livre restante para se divertir com os amigos.

Tirar a foto com o amigo, parar tudo para editar e enviá-la imediatamente.

Os smartphones vieram nos salvar com sua mobilidade, mas também interrompem muito nossa comunicação cara a cara. Parar para postar a foto no meio da conversa é um desses cortes abruptos 

Ficar gravando (e vendo o show) pelo celular em vez de curtir a banda ali no palco. 

Definitivamente um fenômeno da nova era digital, atrapalha a visão de quem está atrás e, ao contrário de você, pagou para ver o show ao vivo mesmo (e não pela telinha).

Tirar dúvidas no Google no meio de uma conversa. 

Sabe o nome daquele ator daquele filme daquele diretor que ganhou o Oscar... em que ano mesmo? Não sei, mas podemos continuar conversando sem essa informação. Mas, se você parar para olhar no Google, eu vou ficar aqui parado com cara de paisagem. Se o 3G estiver lento, então... fim de conversa.

Checar o Facebook constantemente, incessantemente, ininterruptamente. 

Você pode até fingir que ligou o celular para olhar as horas. Mas não engana ninguém. Sua mania em ficar olhando as atualizações do 'Face' é perceptível (em alguns segundos você vai olhar para o alto da tela e ler uma que acabou de chegar). Pois saiba uma coisa: o número de curtidas nos seus posts não vai aumentar se você ficar checando as notificações.

Usar o viva-voz em público. 

Todo mundo quis ter um walkie-talkie quando era criança, mas fingir que o seu smartphone é um não vai tirar o recalque dos tempos de infância. Nem todo mundo quer saber os detalhes da sua vida, da sua briga com o namorado, da bronca com o telemarketing da sua operadora

Ficar mexendo no celular enquanto alguém fala com você.

Ao fazer isso, você passa a impressão para a outra pessoa de que não está nem aí para o que ela está falando, por mais multitarefas você seja.

Mandar SMS para resolver algo que dava para falar numa ligação e vice-versa. 

Um bom parâmetro para saber se você faz isso é: a maioria das suas ligações duram menos de 15 segundos e as suas mensagens de texto têm mais de quatro linhas.

Falar muito alto ao celular como se tivesse uma britadeira do lado, só que não. 

Como no caso do uso do viva-voz em público, ninguém é obrigado a saber detalhes da sua vida pessoal. Embora algumas pessoas realmente se divirtam com a vergonha alheia.

Abandonar' o celular no modo silencioso. 

Alguns aparelhos são dotados curiosamente de uma espécie de 'terremoto interno' e, quando vibram na superfície da mesa, fazem tanto barulho quanto o toque de som. Portanto, quando sair do ambiente, tente levar o aparelho com você (ou certificar-se que, mesmo no modo silencioso, ele não vai irritar ninguém) 

Andar digitando.

É um hábito irritante principalmente para quem trombar com você na rua. Falando sério: se esse 'obstáculo' for um motorista, não um pedestre, é antes de tudo perigoso. Evite!

Deixar o teclado com som. Bem alto. 

Leia este texto imaginando que a cada letra digitada você escuta o barulhinho do 'tec, tec tec'. Já correu para desabilitar o som do teclado do aparelho?

Bom dia! Qual a senha do Wi-Fi? 

Tente disfarçar que você está ali por algum outro motivo -- como um encontro raro entre amigos -- que não usar a internet e introduza alguma conversa entre o cumprimento e a pergunta 

Iluminar o cinema inteiro com a tela brilhante do seu smartphone. 

Digamos que a retina do olho humano, em um ambiente escuro, fica bem sensível ao ''sol embutido'' no seu celular apontado diretamente para ela. Fora que você acaba distraindo todo mundo a sua volta 

Falar com seus fones de ouvido. 

Algo muito prático, os fones que já vêm com microfone permitem que você atenda ligações sem ter de segurar o smartphone, mas criam uma cena bizarra. Você fica ali falando sozinho com uma voz do além. Pior ainda é no caso dos fones Bluetooth, que dão um ar 'ciborgue' ao usuário.

Escutar música muito alta no celular sem fones (e com eles também) em público. 

Já existe cidade proibindo que as pessoas escutem música alta sem usar fones de ouvido e até multam por isso. Afinal, quem está do seu lado não é obrigado a ter o mesmo gosto musical. Mas às vezes até mesmo com fones somos irritados, porque o som está tão alto que 'vaza'.

Texto:Humana Saúde 
Fonte: Uol

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Livro Sob Pressão Carl Honoré



Sinopse

As crianças de hoje não podem vacilar - estão sob constante pressão dos pais, da escola e de si mesmas. 
A preocupação excessiva com o desempenho infantil em um mundo cada vez mais competitivo faz com que nossos filhos tenham uma agenda que deixaria um executivo bem-sucedido cansado.

Livraria Cultura

quinta-feira, 21 de abril de 2016

A Rede Idiota


De todas as ilusões que a internet alimenta, a que julgo mais grave é a terrível onipotência que seu uso desperta


Segundo leio no Google, num site aberto ao acaso, a internet surgiu com objetivos militares, ainda em plena Guerra Fria, como uma forma de as Forças Armadas americanas manterem o controle, caso ataques russos destruíssem seus meios de comunicação ou se infiltrassem nestes e trouxessem a público informações sigilosas. Outro site diz: "Eram apenas quatro computadores ligados em dezembro de 1969, quando a internet começou a existir, ainda com o nome de Arpanet e com o objetivo de garantir que a troca de informações prosseguisse, mesmo que um dos pontos da rede fosse atingido por um bombardeio inimigo."

Entre as décadas de 70 e 80, estudantes e professores universitários já trocavam informações e descobertas por meio da rede. Mas foi a partir de 1990 que a internet passou a servir aos simples mortais. Hoje há um bilhão de usuários no mundo todo, afirma outro site. Outro informa que o Brasil é o quinto no ranking dos países com mais usuários na internet, tem hoje cerca de 50 milhões de internautas ativos, atrás apenas de Índia, Japão, Estados Unidos e China, estes últimos com 234 e 285 milhões de usuários, respectivamente, informa ainda outro site.

Ilustro com essas informações (suspeitas, como todas que vagam no espaço virtual) a abrangência que tem hoje a internet em todo o mundo, em especial no Brasil. Quase nada acontece hoje sem que passe pela grande rede. Coisas importantes e coisas nem tão importantes assim, como este texto, que não chegaria tão ágil à redação da IstoÉ se não fosse enviado de um computador a outro num piscar de olhos.

Não pretendo demonizar a internet, até porque sou bastante dependente dela. De todo modo, é histórico o mau uso que os humanos fazem de meios fantásticos de comunicação, e o rádio e a tevê estão aí e não me deixam mentir. De todas as ilusões que a internet alimenta, a que julgo mais grave é a terrível onipotência que seu uso desperta. Todos se acham capazes de tudo, com direito a tudo, opinar, julgar, sugerir, depreciar, mas sempre à sombra da marquise, no confortável "anonimato público" que o mundo paralelo da rede propicia. Consultam o Google como se consulta um oráculo, como se lá repousasse toda a sabedoria do mundo. Pra que livros, enciclopédias, se há o Google? - perguntam-se.

No livro "A Marca Humana", de Philip Roth, um personagem fala: "As pessoas estão cada vez mais idiotas, mas cheias de opinião." Não sei o que vem por aí, é cedo para vaticínios sombrios, mas posso antever um mundo povoado por covardes anônimos e cheios de opiniões. O sujeito se sente participando da "vida coletiva", integrado ao mundo, quando dá sua opinião sobre o que quer que seja: a cantora que errou o "Hino Nacional", o discurso do presidente, a contratação milionária do clube, o novo disco do velho artista, etc. Julga-se um homem de atitude se protesta contra tudo e todos em posts no blog de economia e comentários abaixo do vídeo no YouTube. Faz tudo isso no escuro, protegido por um nickname, um endereço de e-mail, uma máscara. Raivosa, mas covarde.

P.S.: A propósito, comunico, a quem interessar possa, que não tenho Twitter. Não me sigam que não sou novela.


Isto É 
Zeca Baleiro 
Cantor e Compositor 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Liberdade plena não significa ser desleixado ou irresponsável;


Liberdade plena quer dizer:
Disciplina do eu inferior,

Para que o EU Superior possa manifestar-se;

Liberdade plena de um indivíduo é responsabilidade perante sua família,
Sua comunidade e Seu país!

(de acordo com o carma, ou causa e feito que determinou o lugar de nascimento do cidadão)

Para integrar-se no TODO.

Msg St Germain
Do livro Discursos de St Germain


Magia Zen

terça-feira, 19 de abril de 2016

Policiais no Japão Aprendem Português para Enfrentar Criminalidade Brasileira


“Ei, mano, esse bagulho vai dar treta”. A frase está longe de fazer parte do dicionário de português formal, mas é muito ouvida nas ruas pelo Brasil. E não só pelo Brasil: no Japão, policiais estão aprendendo esses termos para ajudar a combater crimes cometidos lá por brasileiros. As informações são da BBC.

“Durante dois anos, de segunda a sexta, eles aprendem o nosso idioma, inclusive gírias e termos técnicos jurídicos. O objetivo é facilitar o trabalho comunitário em regiões com muitos brasileiros, desenvolver ações de prevenção e dar orientações”, afirmou Miguel Kamiunte, professor que dá aula a policiais japoneses, à BBC.

Apesar do discurso de orientação, o professor admite também que as aulas servem por conta da alta criminalidade de brasileiros no país — estão, por exemplo, em terceiro lugar no ranking de crimes cometidos por estrangeiros. As gírias como “mano”, “bagulho” e “treta”, já citadas, são ensinadas para que os bandidos não consigam “falar por código”.

Atualmente são 397 brasileiros presos no Japão, sendo a maioria deles na capital Tóquio. Cônsul-geral do Brasil na cidade, Marco Farani afirmou também à BBC que se surpreendeu com o perfil dos brasileiros presos, “com uma maioria de classe média que você nunca imaginaria que entraria em uma prisão”.

O Japão é o segundo país onde mais estão presos brasileiros no exterior, superado apenas pelos Estados Unidos, onde se encontram encarcerados nada menos do que 407 brasileiros. De acordo com o Itamaraty, a maioria dos presos em território japonês responde por furtos ou roubos de pequenos valores, alem de trafico e consumo de drogas.


Redação Yahoo Notícias 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Isto é o Japão,segundo Oswaldo Johnson Takahara


Uso de química 

Os policiais usam psicotrópicos de manipulação. Há química para tudo: para fazê-lo rir, chorar, gritar, ou agredir; para acalmar ou agitar.
Pessoas leigas no mundo acadêmico não imaginam o que a química é capaz de fazer. Nunca aceite uma “prova” de vídeo sem se perguntar se o que está a ver não lhe parece estranho e, em seguida, exigir um laudo completo sobre o que havia no sangue da parte acusada no momento em que a “evidência” foi gravada.
Os detidos recebem toda a alimentação da polícia, enquanto encarcerados, e é possível que sejam drogados a fim de que assinem uma confissão que facilitaria a ociosidade desses policiais.
Pessoas ardilosas usam esses psicotrópicos de manipulação para, em seguida, filmar suas vítimas e tentar fazer uso disso em benefício próprio, deteriorando a imagem alheia. 
Contudo, quem conhece a lei, sabe que nenhuma prova obtida por meios ilícitos pode ser aceitada como evidência.

Câmeras e microfones ocultos 

Há câmeras e microfones em quase todos os lugares! No meu apartamento, nos locais de meu trabalho, por exemplo. 

Essas imagens são divulgadas entre os conspiradores, algumas enviadas ao Brasil para que os demais criminosos também possam ter acesso. O conteúdo é variado.
Eu tento levar uma vida normal, apesar das pressões da conspiração. Quando esporadicamente ia a um karaokê, por exemplo, a polícia gravava tudo e distribuía as cópias entre os núcleos conspiratórios; cartas e outras correspondências, também! Isto tem sido uma constante sem fim. 

Assim, a polícia consegue “cultivar” seu espaço. Logicamente que, em muitas situações, eu estava sob efeito de alguma química!

Correios do Japão 

Policiais bisbilhotam toda a minha correspondência despachada via correio, tanto à saída como à entrada. Os Correios dispõem de sistema bancário e a minha conta é verificada, assim como todas as outras. 

Os policiais consultam os saldos bancários e sabem o quanto tenho e servem-se desses dados para seus planejamentos perversos. Os destinatários de cartas e valores são investigados através dos núcleos da conspiração. Toda essa operação é ilegal e os Correios terão de prestar conta do que fazem comigo, há mais de 9 anos!

Ajuda no Japão? 

Os seguintes locais, em que estive ou mantive diálogo ao telefone, foram contatados e aceitaram a trama desses policiais:
Departamentos de Direitos Humanos do Ministério da Justiça (Tóquio, Naha, Nagoia, Hamamatsu e Toyohashi); as Cortes Sumárias, de Tóquio e Nagoia; a Anistia Internacional, no Japão; entidades de ajuda ao cidadão latino (Sabja – Irmã Mori); associações internacionais, como a HICE e outras; jornais (International Press e Tudo Bem); todos os departamentos de Estado (Hello Work, Delegacias de Normas Trabalhistas (Toyohashi, Okazaki, Hamamatsu, Iwata, Nagoia e Tóquio), outras secretarias; Correios; bancos; empreiteiras (todas) et cetera. 

Aquelas pessoas que eu julgava que tivessem sido encontradas por acaso, logo, elas mesmas revelavam-me sinais de alguma irregularidade legal (uso de drogas, amizade com traficantes sem visto, problemas legais com filhos, ex-condenados, et cetera): presas fáceis dos policiais da Keiji – que não podem se recusar no atendimento de um pedido desses policiais, os quais se aproveitam da situação de medo a que são expostas.
Durante esses mais de nove anos, todas as pessoas que estiveram em contato comigo foram manipuladas (antes, durante ou depois). Aquelas que não quiseram participar da conspiração, afastaram-se sem dizer nada.
Pessoas que convivem comigo aqui, no Japão, conhecem os meus problemas, sequer fazem algo para atenuá-los – ao contrário, dizem que sou louco e maníaco de perseguição –, principalmente, porque também participam do controle de meu cativeiro, em troca de benefícios (facilidades em vistos, carteira de habilitação para automóveis et cetera).
O meu maior obstáculo tem sido a incredulidade. Ninguém me pergunta nada, apenas tiram conclusões precipitadas.


por OSVALDO JOHNSON TAKAHARA