Precisamente nesse módulo policial mostrado na foto – situado em Ginza, Tóquio – eu fui fisicamente agredido por policiais no dia 19/04/2002.
Depois, levaram-me à força à Delegacia de Polícia de Tsukiji, onde fui atendido pelo tenente Takahashi juntamente com o intérprete, senhor Miyazaki. Motivo: eu não entendia o que me diziam e estava atrasado para um compromisso no Centro de Empregos em outra cidade. Eles, mesmo sabendo quem eu era, insistiam em querer ver os meus documentos. Prenderam a bicicleta com a qual estava me transportando.
Saindo da delegacia, eu fui diretamente ao Hospital St. Lukes para solicitar o meu atestado de corpo de delito. Toda essa “operação” havia sido premeditada entre a polícia e um cidadão nipo-brasileiro chamado Luiz Hatsushika, o qual recebia recursos do Governo por ter se acidentado no trabalho e foi ele quem emprestou-me a bicicleta apreendida. Esse senhor tinha ligações com a informante Magda Aparecida Giba Gibo.
Naquele ano, os testes para me obrigar a falar o idioma japonês eram cruciais. Percorri, em vão, diversos departamentos e entidades de direitos humanos para solucionar esta ocorrência e tantas outras.
Contudo, eu nunca tive qualquer resultado positivo. Bastava eu entrar num escritório de algum advogado, por exemplo, e era só esperar alguns minutos para o telefone tocar e eu ser posto para fora como se fosse um marginal!
Oswaldo Johnson Takahara
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