segunda-feira, 18 de abril de 2016

Isto é o Japão,segundo Oswaldo Johnson Takahara


Uso de química 

Os policiais usam psicotrópicos de manipulação. Há química para tudo: para fazê-lo rir, chorar, gritar, ou agredir; para acalmar ou agitar.
Pessoas leigas no mundo acadêmico não imaginam o que a química é capaz de fazer. Nunca aceite uma “prova” de vídeo sem se perguntar se o que está a ver não lhe parece estranho e, em seguida, exigir um laudo completo sobre o que havia no sangue da parte acusada no momento em que a “evidência” foi gravada.
Os detidos recebem toda a alimentação da polícia, enquanto encarcerados, e é possível que sejam drogados a fim de que assinem uma confissão que facilitaria a ociosidade desses policiais.
Pessoas ardilosas usam esses psicotrópicos de manipulação para, em seguida, filmar suas vítimas e tentar fazer uso disso em benefício próprio, deteriorando a imagem alheia. 
Contudo, quem conhece a lei, sabe que nenhuma prova obtida por meios ilícitos pode ser aceitada como evidência.

Câmeras e microfones ocultos 

Há câmeras e microfones em quase todos os lugares! No meu apartamento, nos locais de meu trabalho, por exemplo. 

Essas imagens são divulgadas entre os conspiradores, algumas enviadas ao Brasil para que os demais criminosos também possam ter acesso. O conteúdo é variado.
Eu tento levar uma vida normal, apesar das pressões da conspiração. Quando esporadicamente ia a um karaokê, por exemplo, a polícia gravava tudo e distribuía as cópias entre os núcleos conspiratórios; cartas e outras correspondências, também! Isto tem sido uma constante sem fim. 

Assim, a polícia consegue “cultivar” seu espaço. Logicamente que, em muitas situações, eu estava sob efeito de alguma química!

Correios do Japão 

Policiais bisbilhotam toda a minha correspondência despachada via correio, tanto à saída como à entrada. Os Correios dispõem de sistema bancário e a minha conta é verificada, assim como todas as outras. 

Os policiais consultam os saldos bancários e sabem o quanto tenho e servem-se desses dados para seus planejamentos perversos. Os destinatários de cartas e valores são investigados através dos núcleos da conspiração. Toda essa operação é ilegal e os Correios terão de prestar conta do que fazem comigo, há mais de 9 anos!

Ajuda no Japão? 

Os seguintes locais, em que estive ou mantive diálogo ao telefone, foram contatados e aceitaram a trama desses policiais:
Departamentos de Direitos Humanos do Ministério da Justiça (Tóquio, Naha, Nagoia, Hamamatsu e Toyohashi); as Cortes Sumárias, de Tóquio e Nagoia; a Anistia Internacional, no Japão; entidades de ajuda ao cidadão latino (Sabja – Irmã Mori); associações internacionais, como a HICE e outras; jornais (International Press e Tudo Bem); todos os departamentos de Estado (Hello Work, Delegacias de Normas Trabalhistas (Toyohashi, Okazaki, Hamamatsu, Iwata, Nagoia e Tóquio), outras secretarias; Correios; bancos; empreiteiras (todas) et cetera. 

Aquelas pessoas que eu julgava que tivessem sido encontradas por acaso, logo, elas mesmas revelavam-me sinais de alguma irregularidade legal (uso de drogas, amizade com traficantes sem visto, problemas legais com filhos, ex-condenados, et cetera): presas fáceis dos policiais da Keiji – que não podem se recusar no atendimento de um pedido desses policiais, os quais se aproveitam da situação de medo a que são expostas.
Durante esses mais de nove anos, todas as pessoas que estiveram em contato comigo foram manipuladas (antes, durante ou depois). Aquelas que não quiseram participar da conspiração, afastaram-se sem dizer nada.
Pessoas que convivem comigo aqui, no Japão, conhecem os meus problemas, sequer fazem algo para atenuá-los – ao contrário, dizem que sou louco e maníaco de perseguição –, principalmente, porque também participam do controle de meu cativeiro, em troca de benefícios (facilidades em vistos, carteira de habilitação para automóveis et cetera).
O meu maior obstáculo tem sido a incredulidade. Ninguém me pergunta nada, apenas tiram conclusões precipitadas.


por OSVALDO JOHNSON TAKAHARA 

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