A intoxicação alimentar é bastante comum no verão, já que muitas refeições são feitas em restaurantes, barraquinhas e quiosques. Veja como se prevenir deste mal e o que fazer caso seja atingida por ele.
Conhecendo o inimigo
Os micro-organismos que mais causam esse tipo de problema são a Campylobacter, comum na carne das aves, a Salmonella, que habita principalmente as carnes e o leite, e a E. coli, que vive na carne e na água. "Os principais sintomas são diarreia, vômito, enjoo e, eventualmente, cólicas abdominais", explica Mário Kondo, gastroenterologista (SP).
Tanto os micróbios quanto as toxinas entram no corpo pela boca, com o alimento, e se alojam no intestino. Por isso, os primeiros incômodos estão relacionados a essa região do corpo. "O tempo que esses sintomas levam para se manifestar depende de quantas bactérias havia no alimento", diz Paulo Olzon, clínico geral e membro da Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular (SP). "Pode variar de duas horas até dois dias", conta.
Alguns alimentos são mais propícios a causar infecção. Os cremes à base de leite, como o chantili, formam um meio de cultura perfeito para a proliferação de bactérias. É só esquentar um pouquinho que elas começam a se multiplicar. Verduras mal-lavadas, ovos e maionese estão entre os mais perigosos. "Deve-se também tomar muito cuidado com carnes, peixes, frutos do mar e laticínios", alerta Sender Miszputen, gastroenterologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
E não se iluda pensando que só por ter sido preparado em casa um alimento não oferece risco. "Boa parte da contaminação se dá dentro do ambiente doméstico", garante Sender Miszputen. Um levantamento da Secretaria de Saúde de São Paulo mostrou que 27% dos casos, entre 1998 e 2008, foram causados por alimentos preparados em casa. É preciso ficar atenta, seja onde for.
Fonte: Corpo a Corpo.Uol
Redação
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