domingo, 13 de novembro de 2016

Por que a qualidade de vida é melhor do que o nível de vida

Um grande número de pessoas, especialmente aquelas que pertencem ao que conhecemos como sociedades do Primeiro Mundo, estão preocupadas acima de tudo em melhorar a sua qualidade de vida. É o mais importante pra elas. 
No entanto, “você primeiro tem que aprender as regras do jogo, e depois jogar melhor do que ninguém”,como dizia Albert Einstein. Por isso, é bom saber que a qualidade de vida sempre deveria ser a prioridade para todas as pessoas.

O que é nível de vida e qualidade de vida?
Qualidade de vida x Nível de vida
Quem tem mais qualidade de vida?



Se falta dinheiro, você quer ter mais. Se você tem um grande salário, pode lhe parecer pouco. Se você tem uma vida social agitada, pode chegar a se entediar. Se sonha, você quer realidade. Se, se e se… são muitos “ses” em nosso mundo. Somos condicionados para desejar constantemente um nível de vida superior ao que temos.

Você realmente acredita que ter um nível de vida mais alto vai fazê-lo mais feliz? 
Você acha que ganhar mais dinheiro e possuir um determinado status social lhe permitirá conseguir a existência que sempre sonhou? Antes de responder, tenha a mente aberta para ler essas considerações.
Em uma das minhas pesquisas pela internet, tropecei com um grupo de analistas chamado “A Ordem Mundial do Século XXI”. Eles se encarregam de estudar a realidade social, humana e geográfica do nosso mundo.
Em um dos seus artigos relacionado ao nível de vida, eles definem o conceito como a possibilidade de um sujeito obter mais e melhores bens, assim como serviços de maior qualidade e em quantidade superior. Ou seja, relacionam diretamente a renda e a capacidade aquisitiva. Quanto mais você ganha, mais pode consumir.
Nesse mesmo caminho, definem a qualidade de vida como a contribuição ao mundo dos elementos que uma pessoa realiza que favorecem o bem-estar social. Ou seja, tudo que traz felicidade, tranquilidade e satisfação, tanto a nível pessoal quanto coletivo, entra dentro desse conceito. Pode ser uma renda alta, uma viagem com diferentes preços ou uma simples conversa agradável regada a sorrisos.
A parte que parece mais real sobre a análise dos autores da “Ordem Mundial do Século XXI” é um interessante comparativo entre diferentes partes do mundo. Nele são comparados o nível de vida e a qualidade de vida entre várias cidades.
Por um lado, encontramos Calcutá ou Daca, cidades da Índia e de Bangladesh que todos os dias têm mais influência a nível mundial no mundo globalizado. Por isso, o nível de vida dos seus habitantes aumenta todo ano de forma exponencial, pois o desenvolvimento é veloz e impressionante.
Perto dali está Thimbu, um povoado a poucos quilômetros do coração econômico da Índia. Essa é a capital do Butão, um pequeno país afastado do rebuliço da enorme globalização, dos mercados financeiros e das demais preocupações econômicas.
Enquanto as cidades da Índia vivem num ambiente cada dia mais industrial e contaminado, mas com um maior nível de vida, os habitantes do Butão vivem em um meio natural, entre rios, trabalhando principalmente na agricultura e com uma renda per capita de 1.300 dólares.
Agora chega a grande pergunta. Quem você acha que tem mais qualidade de vida? Um habitante do Butão vive tranquilo, trabalhando no meio de um vale natural, sem muito estresse. Ele não precisam buscar mais do que tem.
E mais, inclusive um rei do país promulgou há alguns anos o FIB, sigla da Felicidade Interna Bruta. Este estudo questiona o bem-estar psicológico, o uso do tempo, a cultura, saúde, educação, vitalidade da comunidade ou satisfação com o governo, entre outros fatores.
Enquanto isso, países como Brasil, Índia e China, em constante e veloz desenvolvimento, e inclusive nações europeias como Espanha, Alemanha ou França, já desenvolvidas, sofrem com níveis de estresse preocupantes.
Todas as grandes nações do mundo, tanto desenvolvidas quanto em desenvolvimento, obtém segundo os estudos um nível de vida elevado ou em constante crescimento. Mas, a custo de quê?
E agora chega o momento em que você deve perguntar a si mesmo. Você prefere ter um nível de vida mais alto ou uma qualidade de vida maior? Você acredita que é melhor acumular dinheiro e riquezas, ou tempo e felicidade? Eu tenho plena consciência de que fico com a qualidade de vida? 
E você?

Fonte: A Mente é Maravilhosa

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