sábado, 31 de dezembro de 2016

O mundo passa por uma nuvem negra


Estamos sendo dominados por uma massa injusta, fútil e barata no mundo em que vivemos. Por isso ando sem paciência para interações forçadas, papo furado e gente vazia.
Com tanto para nos preocuparmos, o que predomina é uma batalha triste de egos. Quem pode mais, quem tem mais, quem ”é” mais do que o outro. Exibicionismo, narcisismo, futilidade aguda, são alguns dos pontos marcantes de uma geração que não aceita a possibilidade de imperfeição.
‘Filtramos’ nossa alma, nossa essência, a cada foto modificada para satisfazer uma audiência de amigos virtuais, críticos hipócritas, e mentes alienadas.
Nosso valor, nossa popularidade, beleza e inteligência são julgados por quantas curtidas, comentários e compartilhamentos recebemos em nossas redes sociais. Eu não sei você, mas eu acho isso triste e decadente.Devemos nos aceitar como somos, tentar ser melhores do que ontem e competir apenas com nossas limitações. Não se compare a ninguém porque você é único, não tente agradar para ser aceito, porque isso é missão impossível.
Preocupe-se mais em ter conteúdo do que ser um produto. Ter um corpo bonito é bacana e está na moda, mas não há nada mais sexy do que a inteligência e a sabedoria. A simplicidade de uma alma verdadeira é a mais pura forma de elegância.

O homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute

Não se afogue nessa onda de banalidades, seja você, seja original, seja verdadeiro, some na vida das pessoas, faça a diferença no mundo e lembre-se: suas crenças não o definem. O que você fala que é ou não é também não, mas o seu comportamento, a sua postura, a energia que você dissemina, esses sim dizem muito a seu respeito.Seja uma influência positiva na vida daqueles que o cercam, entre na corrente do bem e espalhe a luz por onde for.
Eu, você, eles, nós, só precisamos de um pouco mais de amor.
por Wandy Luz
Fonte: A Mente é Maravilhosa

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O Eu Real

"Você, que desceu à Terra para mais uma experiência no corpo, jamais deixou de ser um cidadão do universo. 

Sua verdadeira natureza não é desse ou daquele lugar, mas do infinito. Sua casa é no coração do Todo e tudo que vive é seu próximo.

Você pode lembrar-se de muitas vidas, em diversos lugares, mas você é uma consciência espiritual, que não nasce nem morre, só entra e sai dos corpos perecíveis.

Você tem cara de gente, mas o seu rosto espiritual tem a cara da luz.
Você deita o corpo físico no leito, diariamente, mas não fica dentro dele, mesmo que nem saiba disso. Enquanto a natureza faz o seu trabalho de regeneração do veículo denso, você, o eu real, se desprende para fora dele e viaja com o corpo sutil pelos planos extrafísicos, encontra seus amigos astrais e realiza atividades de estudo e trabalho, naquelas moradas além da Terra. E, quando volta ao corpo, nem se lembra disso.

No entanto, dentro ou fora do corpo, é você mesmo o tempo todo.

Quando você rememora vivências de outras vidas na carne, isso ainda é um evento menor. Na verdade, você precisa se lembrar mesmo é de algo a mais, além das lembranças de vidas passadas – muitas vezes, cheias de condicionamentos limitantes e coisas mal-resolvidas. Você precisa se lembrar das cidades astrais e dos sítios extrafísicos, para perceber que veio de outros planos e que é um SER DE LUZ, um viajante eterno, e que nada pode limitar o seu progresso ou condicioná-lo a este ou àquele corpo - ou àquela vida ou situação específica.

Você carrega o fogo estelar em seu peito. Você não é branco, negro, amarelo ou vermelho. Você é da raça da LUZ! Você é parceiro das estrelas, sempre foi...

No momento, você está hospedado num corpo denso emprestado pela Mãe Terra. Então, agradeça a Ela pela oportunidade de aprender algo bom enquanto na carne. E trate corretamente o veículo de argila que Ela lhe emprestou. Tenha respeito e admiração por quem o recebe e o ajuda em sua evolução.

Porém, jamais se esqueça de sua verdadeira natureza espiritual.

Mantenha os pés no chão, mas permaneça ligado ao Alto, de onde vêm suas melhores inspirações. 

Respeite o caminho terrestre, por onde for, mas não perca o brilho estelar dos seus olhos, nem deixe as coisas do mundo bloquearem sua luz.

Da mesma forma que o barco pode entrar no rio, mas o rio não pode entrar nele – pois afundaria –, entre no mundo, mas não deixe as coisas do mundo afundarem o seu barco espiritual e afogarem a sua lucidez. 

Viva o que tem que ser vivido, mas sem perder o discernimento e a luz do espírito por causa disso.

Você é mais do que imagina. E, se concentrar melhor sua atenção, desbloqueará diversos de seus potencias adormecidos. Se resolver melhorar, melhorará!

Mas nada acontece da noite para o dia. Tudo demanda esforço e paciência, e a ansiedade com qualquer resultado a curto prazo, com certeza, envenenará seus melhores propósitos. 

Apenas estude e trabalhe da melhor forma possível, sem preocupações com resultados ou condições. O seu esforço correto o levará a prestar atenção em algo a mais, na vida e em você mesmo. E isso é um tipo de melhoria.

Você é um cidadão do universo. Sempre foi, e sempre será..."

(Autor desconhecido. Foto tirada por Bebel Clark na praia de Ipanema/RJ).
Bebel Clark Essencial 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

FISICA QUANTICA E ESPIRITUALIDADE

Introdução a Física Quântica / Modelo Quântico de Consciência / Consciência Fora da Matéria / A Nova Física e a Ciência do Terceiro Milênio / Fenômenos Paranormais Explicados pela Física Quântica

O professor Laércio B. Fonseca, físico e especializado em astrofísica, acaba de concluir seu mais recente livro sobre ufologia: FÍSICA QUÂNTICA E ESPIRITUALIDADE. Essa obra contém uma análise extremamente científica dos fenômenos paranormais e espirituais.

Utilizando as mais modernas teorias científicas da atualidade o professor desenvolve modelos, capaz de explicar com clareza esses fenômenos, bem como funcionam os mecanismos mediúnicos. Temos a certeza que esse livro trará para todos uma nova vertente de pesquisa e estudo bem como levando esses assuntos, pela primeira vez, a um status científico dessa natureza.

O professor Laércio pretende demonstrar quantitativamente todas essas questões e abrir um campo, pela primeira vez, de se discutir espiritualidade dentro de parâmetros altamente técnicos e dentro de modelos científicos aceitáveis a toda ciência atual. Queremos inaugurar, com isso, uma nova fase da parapsicologia mundial que está sendo incorporada a ciência moderna. Essa Nova Ciência está fundamentada em uma corrente científica nos meios da física denominada NOVA FÍSICA. A Nova Física é uma vertente dentro da física atual que leva em consideração a consciência como parte integrante das teorias físicas, ou seja, é imprescindível que a vida, a consciência integre daqui para frente qualquer modelo científico para explicar qualquer fenômeno no universo.

Sapo.blogspot
Fonte:consciência cósmica 

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Transforme você em prioridade e melhore a autoestima

Organizar melhor a rotina acaba com o estresse e faz seu tempo render

Você mal consegue pensar em si mesmo de tão lotada que sua agenda anda ultimamente. Trabalho, família, relacionamento e compromissos sempre estão na frente de tudo, por mais que você lamente e tenha o desejo de fazer diferente. "A falta desse instante pessoal é um baque para a saúde e a continue lendo

Você mal consegue pensar em si mesmo de tão lotada que sua agenda anda ultimamente. Trabalho, família, relacionamento e compromissos sempre estão na frente de tudo, por mais que você lamente e tenha o desejo de fazer diferente. "A falta desse instante pessoal é um baque para a saúde e a autoestima, seu relógio biológico está sempre em atraso e o corpo vive cansado e sob estresse", afirma a psicóloga Andreia Calçada, especialista em Psicopedagogia Clínica, do Rio de Janeiro. Se você está sentindo na pele o peso de uma rotina atribulada e não vê a hora de dedicar um tempinho para si próprio, aproveite as dicas dos especialistas e aproxime esse momento. 

Planeje o seu tempo

Procure se organizar no começo de cada semana, separando um momento para você. Contar com a sorte para arranjar um tempinho de sobra, normalmente, é furada. "Planejar as suas atividades deixa você mais preparado até para imprevistos, o que traz mais segurança e certeza de que terá o seu momento exclusivo", afirma a psicóloga Fabiana Albino Diniz, do Centro de Referência em Medicina Preventiva da Unimed Paulistana. 

Reunião de uma pessoa só

Não encare o momento para si mesmo como uma janela na sua agenda, que pode ser preenchida se alguma urgência do trabalho aparecer, mas sim como uma reunião com você mesmo, que não pode ser desmarcada. Comece com 15 minutos reservados e tente aumentar aos poucos. Certamente haverá censura de algumas pessoas que precisam de você, ignore. "Se preferir, nem explique o que está marcado, diga apenas que é um compromisso pessoal", afirma Andreia Calçada. "Sem essa pausa, vai chegar a um ponto em que você não vai conseguir mais o mesmo desempenho de sempre, tamanho o estresse." 

Gaste esse momento sem trapacear

Pare para pensar: o que você realmente gosta de fazer? "Parece ser uma pergunta fácil, mas tem gente que passa tanto tempo sem pensar em si que mal consegue responder", afirma a psicóloga Andreia. Ela também recomenda se olhar no espelho: o que está te incomodando? É hora de cuidar desses pontos, a sua autoestima vai sentir os efeitos. Não vale usar esse tempo livre para quebrar o galho de alguém ou fazer a compra de supermercados da família. 

Livre-se do que ocupa tempo no seu dia

Se soar absurdo ter um momento para você com tanta correria na rotina, faça uma poda na sua árvore de compromissos: corte as "pontinhas" que não fazem tanta diferença, como o hábito de arrumar todo dia a casa do mesmo jeito impecável, ir ao supermercado diversas vezes por semana, passar horas apenas bisbilhotando as redes sociais ou abrir todos os e-mails da sua caixa de entrada. O tempo poupado vai ser suficiente para você aproveitar do jeito que bem entender e relaxar um pouco. 

Procure identificar o que te faz infeliz

Você é prioridade, então, repense o que te faz mal na rotina: a insatisfação no ambiente de trabalho, o trânsito, algum desentendimento dentro de casa, os quilos extras ou outro problema qualquer. "Muitas situações difíceis podem ser contornadas se você mantiver a força de vontade e souber o que quer", afirma Andrea Calçada. Pode ser uma mudança bem gradual, mas a simples sensação de que você pode - e vai - deixar as coisas melhores para si já serve de calmante.  

Diga não aos outros

Chega de engolir sapos, é impossível agradar todo mundo a todo o momento. "Cada um acha que a sua própria solicitação é mais importante, então é preciso que você avalie se realmente o pedido dos outros é urgente a ponto de você parar o que está fazendo", afirma a psicóloga Milene Rosenthal, do projeto Psicolink. Ter de interromper toda hora o que você está fazendo para atender demandas de outras pessoas pode causar a sensação de que você é incapaz de realizar as tarefas e não tem domínio sobre o seu tempo. 

Peça ajuda quando necessário

Pare de vestir a capa de super-herói, ninguém dá conta de tudo sozinho. "Tem gente com medo de pedir ajuda e passar a impressão de incompetente, mas certamente outras pessoas já pediram uma mão sua e, nem por isso, você classificou como alguém incapaz", afirma a psicóloga Andreia. Pare de querer perfeição, pois tentar fazer tudo sozinho pode trazer resultados muito piores do que ter ajuda de outras pessoas. 

Pense em... nada!

Vá para um lugar livre de outras pessoas, fique em silêncio e leve a mente para longe de tudo. O seu corpo merece essa pausa, que pode ser de apenas cinco minutos. "É uma questão de respirar e tentar descobrir o que você está sentindo, o autoconhecimento não deve ser deixado de lado", afirma Andreia Calçada. 
De quebra, você descarrega o peso do estresse e volta com mais disposição para as tarefas. 

por Letícia Gonçalves 
Fonte: Minha Vida

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Dependência Emocional: Por que algumas pessoas são tão carentes?



Você já deve ter se perguntado por quê algumas pessoas aceitam qualquer situação e se envolvem com qualquer parceiro, só para não ficar sozinhas e colocam todas as suas perspectivas nos relacionamentos amorosos, mas o que leva uma pessoa a se envolver constantemente com diversas pessoas, até mesmo sem sentimentos, só para não ficar sozinha?



Esse comportamento pode indicar falta de amor próprio?

Como superar essa inclinação e ser feliz sozinho?

Esses relacionamentos, iniciados apenas por carência, podem ser destrutivos?

Viver em função de uma relação pode significar carência excessiva? 

Alguém que se envolve com todo e qualquer tipo de pessoa só pra não ficar sozinha é aquele que tem baixa auto estima, ou seja, não acredita no próprio valor, não gosta de si mesmo, se acha sem atrativos e incapaz de ser desejado ou amado por alguém. Por essa razão acaba cedendo às investidas de outras pessoas, muitas vezes sem sentir nenhuma atração, nem física, nem pessoal, e acabam ficando com quem lhe deu um pouco, por menor que seja de atenção, muitas vezes nem importando com seus atributos internos e externos. As pessoas carentes idealizam os relacionamentos, colocam o outro em um pedestal, se envolvem com qualquer tipo de pessoa, na maioria das vezes, acreditando que por amar tanto pode mudar o outro.  Isso pode ser entendido como uma fuga, uma maneira de não encarar os próprios desejos ou problemas, preocupando-se somente com o outro.


Algumas teorias da psicologia ainda acreditam que pessoas carentes não conseguem, mesmo que inconscientemente, diferenciar amor, dor e sofrimento.
Alguns homens podem, inicialmente, gostar de mulheres carentes, pois lhe oferecem todos os cuidados, agrados e carinho, dedicação total. Mas depois de um tempo, passam a querer que ela tenha vida própria, pois carência demais sufoca. Amor demais sufoca.


Pessoas carentes tem uma visão distorcida do amor. Elas acreditam que quanto mais amarem, quanto mais se doarem, mais serão amadas. Só que não é bem assim que funciona. Quando a pessoa esquece de cuidar de si própria, abre espaço para a rejeição e para a não valorização. Pessoas rejeitadas, começam a amar mais ainda, pois não admitem “perder” o amor do outro, e começam a traçar novas estratégias para se sentirem amados, por medo do abandono. Ligam, mandam mensagens, enviam mimos, querem se fazer presentes o tempo todo.

Pessoas carentes, normalmente não encontram satisfação no que recebem. Sufocam, sugam toda a energia do outro, querem atenção constante, exigem agrados, carinho, cobram demais. Por medo de serem abandonados, tentam fazer até o impossível para ter o outro sempre por perto.

O individuo carente se anula, coloca o relacionamento como única prioridade. É inseguro, dependente, controlador, possessivo. Na maioria das vezes tem outras características como se satisfazer com compras, podendo ser pela simples satisfação ou interessando pelo outro, sempre tentando agradar.

Relacionamentos assim podem ser destrutivos, pois não há uma verdadeira troca afetiva, há sempre um sufocando o outro, se sentindo cobrado e tendo que estar presente todo instante.

Não podemos deixar de citar as pessoas que mantém um relacionamento estável com outra pessoa e que, muitas vezes acabam se envolvendo com outras (relação extraconjugal). Isso pode ocorrer por vários motivos, mas em algumas situações também envolve a carência afetiva. Em quais situações? Quando o outro despende tempo demais no trabalho, ou quando a rotina toma conta da relação, ou quando as brigas são constantes, quando não cuidam do relacionamento, enfim, por vários motivos. Nessas situações a pessoa pode encontrar carinho, afeto e atenção com outra pessoa. Atenção é o reforçador social mais importante que existe, e muitas vezes é a causa das traições. Lembrando que quando há espaço, quando cabe um terceiro em uma relação, é preciso avaliar não só as atitudes do outro, mas também o nosso papel e a nossa parcela de responsabilidade com o outro e com a relação. 
Somos seres de relação, não sabemos viver sozinhos, dessa forma, o ideal para evitar que o relacionamento se torne destrutivo é a pessoa buscar ser independente, inteira, autônoma, fazer suas escolhas, ter capacidade de escolher relações que possa ter trocas mais maduras, com pessoas dispostas e prontas para dar e receber, para trocar, para que ambos ganhem com a relação.

As pessoas não devem, por exemplo, acreditar que precisam viver somente para a relação. É necessário e imprescindível que ambos tenham amizades, dediquem-se ao estudo ou ao trabalho no qual sintam prazer e realização, cuidem de si, de corpo e mente, busquem o autoconhecimento, tenham amizade com outros casais, para compreender a dinâmica das outras relações e se espelhar também nelas, pois aprendemos muito com a experiência do outro e com essa troca de experiências. Tudo visando, não viver somente em função do relacionamento amoroso.

A carência afetiva, hoje, pode ser considerada como um distúrbio de comportamento que afeta um número considerável de pessoas, tanto homens quanto mulheres. E essas pessoas sentem e agem dessa maneira, muito provavelmente, por terem vivenciado experiências emocionais que não foram atendidas, tanto na infância quanto em relacionamentos anteriores. Carentes afetivos necessitam aprender a amar de forma mais construtiva e saudável, pensando em si próprio, amando a si próprio, se aceitando, dosando sempre entre o outro e a si, buscando se colocar no lugar do outro sim, porém dentro do limite que não prejudique sua auto estima. Não podemos buscar no outro, aquilo que não conseguimos encontrar em nós mesmos, ou seja, devemos buscar dentro de nós o que nos falta. Uma boa forma de se descobrir e se aceitar melhor é a psicoterapia, onde a pessoa passa a se conhecer melhor e a lidar melhor com os sentimentos, propiciando vivenciar relações mais satisfatórias e prazerosas, que agreguem bons sentimentos e bem estar.


por Kátia Beal
Fonte: Terapeuta cognitivo-comportamental

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Viver em Liberdade


Quando ainda somos imaturos, acreditamos que ser livre é poder fazer absolutamente tudo o que desejarmos... satisfazer todos os nossos anseios, sejam eles quais forem.

Na maturidade, aprendemos que a liberdade consiste numa grande responsabilidade, pois se a satisfação absoluta de nossos desejos implicar em dor ou sofrimento para outras pessoas, 
mais cedo ou mais tarde, a vida nos cobrará o preço de nossa inconsequência. 
É claro que o Livre-Arbítrio nos permite fazer qualquer escolha, mas a consciência de que ela tem um preço, faz toda a diferença. Aos poucos, vamos aprendendo a selecionar aquilo que realmente vale a pena e do que podemos abrir mão tranquilamente.

Os valores que norteiam nossa vida vão se modificando à medida em adquirimos maturidade emocional e, principalmente, espiritual. A existência espera de nós escolhas conscientes, não egocêntricas, o que significa sempre levar em conta os sentimentos alheios.

É claro que o critério essencial é sempre a nossa própria felicidade e, às vezes, conquistá-la implica em desagradar alguém. Porém, se fazemos isso de modo absolutamente sincero, expressando nossa compaixão pelo outro, ao invés de simplesmente agir de modo indiferente e egoísta, estaremos evitando a criação de um elo cármico. 

A consciência é a única bússola que deve direcionar nossas escolhas, sejam elas quais forem. Quando ela está presente, sempre há respeito por nós mesmos e pelos demais e, assim, as leis essenciais da vida jamais são violadas.

Com a liberdade vem a responsabilidade. Liberdade é responsabilidade. Mas a mente é muito esperta, a mente interpreta isso do seu jeito: ela sempre dá ouvidos somente ao que quer ouvir. Ela vai interpretando as coisas à sua maneira. A mente nunca tenta entender o que é realmente a verdade. Ela já tomou a sua decisão...

...As pessoas continuam falando sobre liberdade, mas não é liberdade o que elas querem exatamente, elas querem irresponsabilidade. Elas pedem por liberdade, mas no fundo, inconscientemente, elas pedem por irresponsabilidade, abuso de liberdade. Liberdade é maturidade; licenciosidade (abuso da liberdade) é muito imaturo. A liberdade só é possível quando você está tão integrado que você pode ter a responsabilidade de ser livre. O mundo não é livre porque as pessoas não estão amadurecidas. (Osho)

Fonte: STUM

domingo, 25 de dezembro de 2016

Sete Sinais de que sua Relação com a Comida se Tornou Compulsão Alimentar

Comer escondido e sentir culpa depois de comer são dois indícios do problema

Você é do tipo que se limita a consumir apenas o que coloca no prato ou não resiste a beliscar o que sobrou na mesa ou mesmo repetir a refeição? Quando percebe que está comendo demais consegue fechar a boca imediatamente ou passa a comer longe dos outros para não repararem? A maneira como um indivíduo lida com a comida pode denunciar que ele se tornou vítima de um transtorno alimentar chamado compulsão alimentar. Embora a maior parte das pessoas esteja sujeita a episódios esporádicos de gula, a forma como eles são encarados e suas consequências podem indicar a necessidade de buscar ajuda.

Segundo o psiquiatra Adriano Segal, responsável pelo departamento de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da Abeso, há duas principais definições de compulsão alimentar. A princípio, ela pode ser entendida como um episódio de descontrole, em que são consumidas grandes quantidades de comida com sensação de perda de controle sobre o quanto se come. Em casos mais graves, ela recebe o nome de Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica, quadro que apresenta as características descritas anteriormente, mas com mais frequência e, além disso, gera desconforto. Para entender se você sobre do problema, veja se você se identifica com as situações abaixo descritas:

1- Comer Escondido
"Comer escondido é uma tentativa de fugir do julgamento alheio e até próprio", explica a psicóloga clínica Marisa de Abreu, de São Paulo. Desta maneira, o indivíduo busca fugir de críticas quanto à qualidade do que ingere e a velocidade com que o faz. Não confunda o hábito com um estado de sonambulismo, em que a pessoa come de madrugada, mas não se recorda de o ter feito. Neste caso, o isolamento é premeditado por vergonha da dificuldade de autocontrole.

2-Comer Rápido
Consumir os alimentos com rapidez é um quesito que faz parte dos critérios para diagnóstico da compulsão alimentar. "Embora a origem do hábito possa ser interpretada de várias maneiras, uma coisa é certa: quem come rápido tende a comer mais", aponta o psiquiatra Adriano. Isso acontece porque a sinalização da saciedade decorrente da liberação de determinados hormônios demora algum tempo para acontecer. Quanto mais rápido uma pessoa comer, portanto, mais comida ela irá ingerir até que se sinta saciada.

3-Comer sem estar com Fome
"O ato de comer nem sempre tem relação com a fome para quem sofre de compulsão alimentar", explica a psicóloga Marisa. Nesses casos, inclusive, é mais comum que a pessoa prefira consumir alimentos ricos em gorduras e carboidratos simples. Frituras, bolos, doces, fast food, ganham espaço. A comida deixa de funcionar como um combustível necessário para as funções vitais do organismo e passa a ser apenas fonte de prazer.

4-Comer até Sentir-se Mal
"O desconforto pelo consumo excessivo de alimentos acontece por conta da distensão gástrica sofrida pelo estômago", alerta o psiquiatra Adriano. O exagero, por sua vez, costuma ser decorrente da rápida ingestão de comida. Além disso, o indivíduo não come muito mais por satisfação emocional do que por necessidade física.

5-Estar sempre Comendo
Quem sofre de compulsão alimentar pode sentir necessidade de comer com mais frequência, já que a falta de comida cria um vazio emocional. "A sensação pode até ser a de fome, mas seu corpo não precisa de comida", aponta a psicóloga Marisa. Desta maneira, ele repete refeições e costuma estar sempre beliscando alguma guloseima.

6-Comer para se sentir Bem Emocionalmente 
"Diante de situações que causem sentimentos negativos ou muito positivos, é comum que a pessoa com compulsão alimentar desencadeie um episódio de descontrole", afirma o psiquiatra Adriano. Segundo ele, isso neutraliza o sofrimento, mas também serve como forma de comemoração ou recompensa.

7-Sentir Culpa após um Episódio de Descontrole 
A sensação de culpa após um episódio de descontrole diante da comida é consequência da percepção de uma atitude que o indivíduo reconhece estar errada e diante da qual se sente incapaz de mudar. Isso também é normal acontecer com pessoas que se submetem a uma dieta muito restritiva. Em um dia colocam em risco semanas de dedicação.

por Laura Tavares
Fonte: Minha Vida

sábado, 24 de dezembro de 2016

Como reconhecer se você é uma vítima Gaslighting e como sair deste ciclo tóxico?

Alguma vez lhe disseram algo com convicção e depois negaram dizendo que nunca haviam falado tal coisa? Nas vezes em que denunciou que os acordos mudavam totalmente de rumo, diziam que não se lembravam de terem dito ou combinado nada? Frequentemente lhe acusavam de ter falado ou feito algo que tinha certeza absoluta de não ter feito, ou dito? Nas vezes em que denunciava atitudes sem coerência dessa ordem, referiam-se a você como se fosse uma espécie de louco?
Alguma vez seu abusador lhe ameaçou com violência ou mesmo foi violento, mas depois negou que este fato aconteceu?
E você? Chegou a duvidar de si mesmo? Pensou que estava perdendo a sua sanidade?

Não, você não é louco, longe disso, é apenas mais uma vítima de um dos tipos de abuso emocional mais devastadores e mais difíceis de serem percebidos, porém muito real. Uma lavagem cerebral velada, onde a violência ocorre através das falsas informações sequencialmente introduzidas no intuito de criar dúvidas na memória e na percepção, induzindo a vítima a acreditar que é insana. As ações vêm através da negação de fatos e de eventos, do que se fez e do que não se disse. Essas manobras se chamam Gaslighting, uma forma de manipulação e de abuso emocional insidiosa, muito difícil de ser reconhecida e ainda mais difícil ainda de se libertar. Existe muita perplexidade por parte dos abusados que custam a acreditar que as verdades impostas sobre eles não passam de mentiras descabidas que apenas visam desqualificá-los para mantê-los cordatos e em cárcere. Mediante essas estratégias, as vítimas são transformadas em reféns de parceiros, de mães e de pais perversos. A saber, personalidades perversas sabem da realidade, mas não se afetam nem com e nem por ela, então, usam artimanhas como as de dourar a pílula camuflando seus intentos, porque sabem que manter pessoas em cárcere não é legal. Mascaram, e o que é pior, funcionam inventando histórias de convencimentos sobre seus atos, a ponto deles próprios acreditarem, lá no fundo, porém, numa camada mais abaixo de si mesmos, como se um outro eu existisse, agem como verdadeiros predadores. E como num sequestro, suas vítimas escolhidas, pouco a pouco vão cedendo as suas próprias existências em nome de pão e água (vide migalhas de afeto).

*O termo Gaslighting é utilizado para evidenciar uma ardilosa forma de abuso psicológico onde informações são distorcidas ou seletivamente omitidas no intuito de favorecer o abusador com intenção de fazer a vítima duvidar de sua própria memória, percepção e sanidade. (wikipedia web enciclopédia livre).

A peça teatral Gas Light, de 1938, e suas adaptações para o cinema, lançadas em 1940 e 1944, motivaram a origem do termo por causa da manipulação psicológica sistemática utilizada pelo personagem principal contra uma vítima. O enredo diz respeito a um marido que tenta convencer sua esposa e outras pessoas de que ela é louca, manipulando pequenos elementos de seu ambiente e, posteriormente, insistindo que ela está errada ou que se lembra de coisas incorretamente quando ela aponta tais mudanças. O título original decorre do escurecimento das luzes alimentadas por gás na casa do casal, que aconteceu quando o marido estava usando as luzes no sótão, enquanto busca um tesouro escondido. A esposa percebe com precisão o escurecimento das luzes e discute o fenômeno, mas o marido insiste que ela está apenas imaginando uma mudança no nível de iluminação. O termo Gaslighting é utilizado desde 1960 para descrever a manipulação do sentido de realidade de alguém. (wikipédia web enciclopédia livre).

As informações acerca da realidade são escondidas e, em troca disso, apenas o que é falso é o que se oferece às vítimas. O dano emocional ocorre quando as mesmas gradativamente vão se tornando ansiosas, confusas e menos capazes de confiar em suas próprias memórias e percepções. A manipulação induz a vítima a desacreditar que tem habilidades inatas para lidar com a vida. Induzem-nas a não mais confiarem em seus sentidos; por fim, deixando-as emocionalmente frágeis e sem poder. Um dos piores estágios ocorre quando passam a acreditar que os seus pontos fortes jamais existiram.

Leis a serem conquistadas pelas vítimas de Narcisistas perversos Psicopatas

Antídoto contra os sequestradores de almas - Predadores - Vampiros emocionais:

1- Jamais esquecer-se de si mesmo em nome do outro.

2 - Ninguém perde ninguém - ninguém é de ninguém. Essa é a lei máxima de alerta contra qualquer tipo de abuso emocional que pode ocorrer pela via do silêncio.

3 - Tratar da sua compulsão de sempre querer agradar.

4 - Aprender a se bancar no que é lesivo e ser o seu próprio cuidador, aprender a ser seu melhor amigo. 

5 -Ser um bom pai e uma boa mãe para si mesmo. Lembre se, sempre e antes de mais nada, é você quem cuida de você mesmo impedindo, por exemplo, qualquer tipo de mal trato à si mesmo como mentiras, pessoas que não lhe enxergam, etc.

6 - Lembre-se: um parceiro afetivo jamais poderá causar-lhe o medo do abandono. 

7 - Viver em harmonia com o outro é excelente, mas melhor ainda é estar em harmonia quando precisar dizer um não ou emitir a sua própria opinião. 

Quanto mais você estiver ciente e desperto dentro destes pressupostos, mais você estará imune a pessoas mal intencionadas e adoecidas. 

Um último alerta: o medo do abandono e do desamparo fazem parte da natureza humana. Tais predadores fazem uso desse fator e sabem como ampliar essas questões em suas vítimas. 
Se acaso entender que se relaciona com um abusador, evite esvaziar-se desqualificando a sua percepção. Abusadores emocionais geralmente são Sociopatas, Narcisistas Perversos/Psicopatas. Se você for uma vítima, busque ajuda terapêutica a fim de poder honrar e confiar em seus próprios julgamentos. Siga em frente. Há muita vida fora disso.

por Silvia Malamud
Fonte: STUM

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Nosso Sangue não Pode ser Ácido

  
Quando falamos de saúde física – prevenção, manutenção e revitalização -, equilíbrio emocional e inteligência plural, única proposta verdadeira para desfrutarmos ao máximo a nossa condição humana, é necessário que tenhamos consciência de que, verdadeiramente, tudo isso depende essencialmente da qualidade de vida de nossas células que, por sua vez, depende do equilíbrio ácido-base dos líquidos que se encontram dentro e fora delas.

No mundo da química as substâncias, quando dissolvidas em meio aquoso, classificam-se como ácidas ou alcalinas.

Substâncias ou meios ácidos são aqueles com excesso de carga positiva, e alcalinos são aqueles com excesso de carga negativa. Para simplificar, nós químicos, usamos uma unidade de medida desta acidez ou alcalinidade que chamamos de “pH”. Assim, existe uma escala de pHs que varia de zero a 14, onde:
pH = zero -> indica o máximo de acidez ou carga positiva;
pH = 7,00 -> indica a neutralidade;
pH = 14 -> significa o máximo de alcalinidade ou carga negativa.
Nossos líquidos corporais – linfa, sangue e líquido crânio-sacral – representam cerca de 65% da massa total de um corpo adulto, e o sangue, pelas suas funções de grande transportador, mediador, solvente, provedor e agente de ligação entre os órgãos e tecidos, é o mais importante. A faixa ideal de pH do sangue humano está entre 7,36 a 7,42; portanto, levemente alcalino.

E, variações bruscas deste pH sangüíneo irão comprometer não só o estado de consciência do Ser, como também poderá colocar em risco a própria vida. Se o pH do sangue baixa a um valor de 6,95 (levemente ácido), a pessoa poderá entrar num estado de coma, e, no outro extremo, um sangue humano com pH a partir do 7,7 irá desencadear um estado de irritação extrema, espasmos, propensão à tetania e convulsões.

Em síntese, a qualidade de vida de uma célula está diretamente relacionada ao pH do sangue que a irriga continuamente.
Reforçando: o sangue, o líquido no qual a célula está mergulhada, tem de ser mantido constantemente com o pH ideal: entre 7,36 – 7,42.
Qualquer diminuição no pH do sangue, que é a situação mais comum em nossa sociedade, irá refletir-se na desvitalização das células, ou seja, células com vida mais curta e, necessariamente, envelhecidas.
A causa mais típica desta situação metabólica é a ingestão freqüente de alimentos que acidificam rapidamente o sangue: açúcar branco, farinha branca, carnes (principalmente a vermelha e a de suínos), frituras, alimentos “aditivados” pelo progresso industrial, alimentos instantâneos, congelados ou excessivamente cozidos, bebidas gasosas, etc. Enfim, tudo aquilo que conhecemos como alimentos de natureza biocida (bio = vida + cida = mata), ou seja, alimentos que matam a vida.
Estes alimentos são os grandes protagonistas para acelerar o processo de envelhecimento, a baixa vitalidade e produtividade, os desequilíbrios emocionais e, finalmente, as doenças.
Pelo tempo que esse ciclo vicioso (maus hábitos alimentares) durar, o organismo irá manter-se sob padrões de degeneração orgânica contínua, e a chegada da doença será inevitável.

Eternamente Jovem

Após conseguir manter, perfeitamente vivas, por 28 anos, as células cardíacas de um embrião de galinha, o fisiologista francês Dr. Alexis Carrel, nos proporcionou uma boa prova dessa possibilidade.
Como? Conservando estas células constantemente banhadas por um fluido ligeiramente alcalino.
Portanto, qualquer atitude mental ou hábitos alimentares que nos proporcione a adequada alcalinização dos nossos líquidos corporais, irá desencadear a possibilidade da “eterna juventude celular.

Contrariamente, atitudes mentais e hábitos alimentares que gerem resíduos ácidos ou radicais livres devem ser reconhecidos e tratados como os verdadeiros vilões do envelhecimento.

Finalizando: Há um consenso médico que admite que as doenças desenvolvem-se somente em ambiente ácido. Portanto: A enfermidade não prospera num sangue adequadamente alcalino.

Que alimentos e atitudes alcalinizam o sangue?

Os mais potentes modificadores do pH dos nossos líquidos corporais, funcionando como instrumentos de manutenção da saúde celular, são os sais minerais, que alcalinizam ou acidificam, conforme a necessidade do organismo.

Os sais de cálcio, zinco, ferro, magnésio, sódio, potássio e manganês são predominantemente alcalinizantes e atuam como elementos energizantes e neutralizadores.

Já os sais que contêm fósforo, enxofre, cloro, iodo, bromo, flúor, cobre e sílica são agentes mais acidificantes. Todos eles são necessários à saúde humana, mas precisam estar em equilíbrio para que o pH resultante seja, como vimos, levemente alcalino.

Semelhantes aos minerais, as emoções, os sentimentos, a agitação mental e física também têm potencial para alcalinizar ou acidificar partes do organismo em questão de frações de segundos.
Assim, o estresse tende a acidificar o sangue, e a acidez do sangue é um fator negativo, porque provoca mais estresse. Pronto! Instalou-se um círculo vicioso negativo: estresse gera mais estresse.
Um organismo acidificado tende a manifestar sentimentos, emoções e reações “ácidas”. A raiva, inveja, ansiedade, ciúme, excesso de julgamentos e críticas, exercícios físicos obsessivos, competições, calor em excesso, desidratação, etc. também induzem à acidificação do organismo em questão de segundos.

Ao contrário, é comum ao organismo devidamente alcalinizado compartilhar freqüências, sentimentos e emoções prazerosos. Afetuosidade, compaixão e compreensão são estados típicos de um corpo em harmonia metabólica, sereno e pacífico. Assim, o estado meditativo ou de oração, a vivência do amor, bom humor, do belo, do positivismo, da verdade e do prazer de estar vivo podem ser considerados “alimentos” de grande potencial alcalinizante. Estas emoções, por sua vez, alcalinizam o sangue. Pronto! Instalou-se um círculo vicioso positivo.

As frutas frescas, os legumes e as hortaliças (principalmente os orgânicos) quando ingeridos crus – por seu elevado teor de sais minerais, vitalidade, água e fibras – são exatamente os alimentos mais alcalinizantes à nossa disposição.
Entretanto, o limão é incomparável. Seu potencial de alcalinizar o sangue humano acontece imediatamente após sua ingestão. Interessante que ele apresenta um sabor ácido, mas não se engane, ele mal alcança o estômago e já está afetando os líquidos corporais, combinando-se com os minerais alcalinizantes.
Pois é, esta frutinha tão barata, comum e discreta tem o poder de mudar radicalmente a nossa vida: no físico, emocional, mental e espiritual. Como? Alcalinizando o nosso sangue.

O ácido cítrico do limão, transformado no organismo em citrato de sódio (sal alcalino), carbonatos e bicarbonatos alcalinos, causa imediata alcalinização do meio humoral, neutralizando ou amenizando estados indesejados de acidez.
E mais, estes sais alcalinos são considerados os melhores remédios contra o excesso da viscosidade sangüínea, oferecendo prevenção contra acidentes cardiovasculares.
Em paralelo, o limão, com todos os seus demais componentes, fortalece o sistema imunológico, retarda o envelhecimento precoce, bloqueia radicais livres, oferecendo assim proteção contra o câncer e demais doenças.

Que alimentos evitar? 

De modo semelhante ao açúcar, são igualmente acidificantes todas as gorduras e óleos hidrogenados (cuidado com as margarinas ou qualquer outra gordura hidrogenada embutida em todos os alimentos industrializados), alimentos refinados, sintéticos e aditivados com modificadores químicos.

Todas as carnes são fortes agentes acidificantes do sangue, pois necessitam de ácido clorídrico para a sua difícil digestão no organismo humano.
São também acidificantes todos os alimentos vegetais “velhos” (muito maduros) ou que:
– não concluíram o ciclo de maturação no próprio pé;
– oriundos de uma agricultura não orgânica;
– tenham suas moléculas estouradas pelo congelamento;
– tenham sido desnaturados, artificialmente “enriquecidos”, submetidos a irradiação, expostos a campos eletromagnéticos, etc. em graus diferenciados.

Este texto faz parte do livro
 “O poder de cura do Limão -
por Conceição Trucom
Revista Ecológica 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Um antídoto contra a idiotização virtual coletiva?

  



Uma das heranças mais marcantes de minha formação liberal foi a de atentar ao contraditório – ouvir os argumentos divergentes e analisar no que eles podem enriquecer minhas próprias perspectivas e, se necessário, mudar minha posição. Isso, na tradição que me moldou, não é sinal de fraqueza; é, antes, um passo para a maturidade intelectual. E qualquer pessoa, especialmente alunos, que tenha convivido com minha persona de “advogado do diabo” percebe o quanto isso está integrado à minha personalidade (quando, por exemplo, defendo uma posição frequentemente contrária à minha própria só para incitar um debate acerca dum dado problema).

Um grande professor e amigo que tive em minha primeira alma mater, e cujas ideias ainda me influenciam, costumava dizer que “desumanizaríamos as humanidades” (um de seus trocadilhos clássicos) se não desenvolvêssemos a capacidade de pensar criticamente acerca das ideias que abraçávamos e às quais éramos expostos. Lidar com as humanidades – ou “ciências humanas”, se preferirem –, para meu professor, implicava em lidar com a diversidade de ideias “racionalmente”, continuamente questionando nossas próprias posições.

Quando testemunho as “discussões” (?) nas quais se engajam certos intelectualoides humanistas, não consigo evitar pensar sobre qual seria a resposta de meu antigo professor se os ouvisse.

A verdade, para mim, é que muitos têm se tornado papagaios idiotas na era do Facebook: repetem muitas ideias vazias, com baixíssima qualidade argumentativa, e xingam aqueles que discordam de si – como se isso servisse de cartão de visitas intelectual! Assim, aqueles de quem discordam são facilmente identificados como “fascistas”, “fundamentalistas”, “intolerantes”, “comunistas”, “esquerdistas”, “coxinhas” (direitistas), e sei lá mais o quê (a depender de sua lealdade ideológica) – e esses nobres porta-vozes da idiotice coletiva envergonham qualquer sombra de racionalidade crítica.

E o triste, para mim, é que muitos dos que fazem parte dessa atividade para desocupados – o linchamento virtual dos que defendem uma posição contrária – são os “ilustrados” das humanidades... Pelo jeito, as onipresentes leituras pós-modernas às quais foram expostos não foram suficientes para salvá-los da ignorância e, assim, podem deleitar-se com seu eterno status de idiotas virtuais!

E o antídoto? Há?... Sim: abandonem o vazio do Facebook e voltem-se aos livros (isso, obviamente, é apenas uma metáfora, mas pode ser útil a alguns se cumprirem-na ao pé da letra!). Pesquisem sobre as ideias que lhes aborrecem. Aprendam sobre as posições daqueles que tanto adjetivam. Questionem a si próprios. Você não será nem imitação de intelectual, se não conseguir argumentar. E, para argumentar, deve haver empatia – na realidade, a empatia é indispensável para que sejamos humanos plenos –, assim como conteúdo inteligível...

E, para reforçar um conselho daquele meu antigo professor: pense duas vezes antes de repetir o que parece óbvio demais!

por Gibson da Costa