Denominamos de chatas as pessoas que possuem um comportamento desagradável no convívio com as demais.
Do tipo inconveniente e inadequado mesmo.
Existem aquelas pessoas que são “doentes crônicas de chatice”, mas a grande maioria sofre apenas de alguns episódios esporádicos. Infelizmente, em ambos os casos, normalmente a pessoa não se dá conta.
Quem está de fora percebe logo, mas o portador de chatice é o último a saber.
Portanto, se você tem dúvidas se é ou não um chato de carteirinha, analise as situações abaixo e veja se identifica com alguma delas. Se você se enquadrar em uma ou mais alternativas, é bom se tratar, isto é, se corrigir imediatamente!
* Reclama da vida, do trabalho, do trânsito, da família, da igreja… Enfim, são reclamadores de plantão, qualquer coisa é motivo para começar a apontar o lado negativo das coisas, pois seus olhos não conseguem focar no que é positivo.
* Somente você está certa, e para isso defende seu ponto de vista e tenta convencer que todos os demais estão errados. Ouvir os outros não é o seu forte!
* Seus assuntos são sempre os mesmos. Haja paciência para aguentar!
* É sempre curiosa e não controla a inconveniência, a ponto de disparar perguntas impróprias sobre salário, intimidades, vida amorosa etc.
* Gosta de dar “lição de moral” nas pessoas e nem ao menos se preocupa em fazer isso reservadamente.
* Gosta de falar dos defeitos que as pessoas querem disfarçar, como a espinha na ponta do nariz, a orelha de abano, a verruga que começou a crescer, a olheira que você e todo o mundo sabe que ficaria perfeito em um panda, o abdômen que está inchado…
A lista de chatices é enorme. Se eu continuar, o texto ficará longo e você provavelmente não vai ler até o fim.
Mas, para terminar, gostaria de comentar um fato que aconteceu comigo. Não chegou a ser uma grande chatice, mas foi um pouquinho inconveniente. Quero compartilhar, pois sei que muitas pessoas devem passar por isso.
Uma pessoa se aproximou de mim e disse assim: “Você se lembra de mim? Nos conhecemos há 18 anos lá no Rio de Janeiro…”
Eu coloquei todos os neurônios para trabalhar, mas aqueles segundos foram difíceis para mim. Pois, como eu diria que não me lembrava dela e nem do seu nome? Não queria constrangê-la, mas ela me colocou numa saia justa que não se deve fazer com ninguém, muito menos com uma mulher acima dos 40 anos, rs!
Nenhum problema em abordar as pessoas para conversar, mas isso poderia ser feito de outro jeito. Por exemplo: “Oi, o meu nome é fulana de tal. Nos conhecemos há 18 anos no Rio de Janeiro…”
Não ficaria muito mais fácil lembrar e desenvolver uma conversa?
Convido vocês a nos ajudarem com dicas para evitarmos o mal da chatice que tem sido tão grande em nossos dias!
Um beijo e até a próxima!
por Cristiane Cardoso
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