Através da obra de Arthur Schopenhauer tomamos conhecimento do fato que circunda o ato do suicídio.
Este está intimamente ligado com o querer-viver que nada mais é senão a expressão da Vontade Universal fragmentada na vontade individual do ser.
Uma vez que está vontade individual objetivada pelo corpo humano deixa de ser confortável a este indivíduo por qualquer casualidade,podendo ser por uma doença ou um revés financeiro os quais levam o indivíduo a frustrações e sofrimentos.
Com estas intempéries ocorre que não é mais interessante para ele continuar nesta trajetória,então tem o desejo de por fim a está vida,ou seja,desistir de submeter a vontade de querer-viver ao jugo deste corpo para se juntar a Vontade Universal.
Por isso ainda que o indivíduo opte pelo suicídio pode se afirmar que está presente em si o querer viver.
Apenas não está presente o querer-viver na vontade
individual,permanecendo,porém,
intacto na Vontade Universal.
Ora,o indivíduo deixa de viver nesta vida individual para continuar este querer-viver na Vida Universal.
Constata-se dentro da visão Schopenhaueriana que o suicídio é
uma afirmação intensa da Vontade,pois o indivíduo desejaria viver,o que ele não suporta é a renúncia aos gozos da vida,a medida que os mesmos lhes são privados.
Há então o desejo de negar a vida pelo sofrimento causado.
Nesta condição,o indivíduo renuncia a vida," esta vida", mas ele não renuncia o próprio " querer viver".
Arthur Schopenhauer
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