segunda-feira, 13 de junho de 2016

O ócio estimula a criatividade e a curiosidade por temas e experiências diversas

 


As atividades extras não garantem que a criança vá aprender mais, diz Mandelbaum.

 "Muitas vezes, elas só aprendem a se adaptar a esse ritmo louco."

O primeiro efeito da correria é a ansiedade, diz a neuropsicóloga Adriana Fóz, coordenadora do projeto Cuca Legal, da Unifesp. 
"A criança fica frustrada pelo excesso de atividades e pela falta [quando se acostuma à agenda cheia]. Fica entediada com mais facilidade."

Não que toda atividade extra deva ser evitada, mas é preciso respeitar o tempo da criança. "Até os cinco anos os estímulos têm que ser mais naturais", afirma Fóz.

De seis a 12 anos, é hora de aprender de forma mais sistematizada, diz ela. Aí é preciso conciliar o que os pais consideram ser importante com o desejo e as habilidades da criança, cuidando para que ela tenha tempo livre.

"O ócio estimula a criatividade e a curiosidade por temas e experiências diversas", afirma a educadora e antropóloga Adriana Friedmann.

Fonte: Folha de São Paulo

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